O vice-primeiro-ministro do Reino Unido, Nick Clegg, afirmou neste domingo que o governo está preparado para contribuir com um aumento nos recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI), se a instituição for capaz de demonstrar que isso é necessário.

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O FMI está buscando até US$ 500 bilhões em novos recursos para ampliar seu poder de empréstimos para US$ 1 trilhão. Na sexta-feira, o governo mexicano disse que membros do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20) concordaram com a necessidade de buscar mais recursos e estão discutindo formas de obtê-los.

O governo mexicano preside o G20 neste ano. Governos da zona do euro aceitaram contribuir mais com o Fundo, mas a área do euro provavelmente será a primeira destinatária dos novos empréstimos do FMI. Já o governo do Reino Unido se manteve contido, insistindo que só contribuirá se os recursos não forem destinados a salvar a zona do euro.

Os comentários de Clegg são condizentes com essa posição e sugerem que o governo está aberto a fazer contribuições adicionais, no contexto dos acordo do G20.

– Sempre faremos nossa contribuição justa ao FMI quando ele mostrar que essas contribuições são necessárias. Sempre fomos fortes apoiadores do FMI – disse Clegg.

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Ele alertou, ainda, que a zona do euro precisa desenvolver planos para impulsionar o crescimento, argumentando que o grupo não pode resolver a crise da dívida somente por meio de programas de austeridade.