A demora na entrega da obra da Escola Jovem do Sul da Ilha, que mantém sem aula este ano cerca de 650 alunos, foi tema de reunião na Comissão de Educação da Câmara de Veradores de Florianópolis no início da noite desta quarta-feira. Representantes da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) da Grande Florianópolis e Secretaria Estadual de Educação (SED) se comprometeram a entregar até o meio dia desta quinta-feira dois documentos para amenizar os prejuízos no ano letivo da comunidade estudantil.

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A escola, que está sendo construída desde 2010 próximo ao Terminal do Rio Tavares (Tirio), vai substituir a Escola de Ensino Médio João Gonçalves Pinheiro, localizada no mesmo bairro e que apresenta problemas de infraestrutura. Pais, alunos e professores alegam que a instituição não tem condições de ser utilizada para o início do ano letivo 2014, o que motivou um protesto na última terça-feira.

Após a reunião desta quarta, presidida pelo vereador Vanderlei Farias (PDT), a SED se dispos a apresentar laudo do Corpo de Bombeiros que garante a segurança da estrutura da antiga escola para reinício das aulas. Ao mesmo tempo, a SDR Grande Florianópolis deve entregar documento com a data final para entrega da obra da Escola Jovem.

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– Pelo que vimos, baseado em análise técnica, dificilmente a Escola Jovem vai ser entregue no dia 7 de abril, como havia sido divulgado pela SDR. Prevemos pelo menos mais 20 dias. Por isso o laudo sobre a João Gonçalves Pinheiro é fundamental para garantir a segurança dos alunos e possibilitar o reinício das aulas – disse o vereador.

Além da estrutura para receber as aulas, a comunidade se mostrou contrária a escolha do novo assessor da direção da instituição, Ajamil Fernandes, depois que a ex-assistente foi exonerada por fazer críticas à estrutura da escola João Gonçalves Pinheiro. No ato desta terça-feira, os manifestantes cercaram a mesa de Fernandes, pedindo sua saída.

As aulas na rede estadual de ensino tiveram início no dia 17 de fevereiro.