O catarinense Rafael Morcego é o Rei do Pancrase, evento de MMA mais antigo em atividade do Japão. No último domingo ele defendeu o cinturão peso-galo pela segunda vez e finalizou o japonês Yuto Hokamura no segundo round com um kata-gatame, apagando o adversário.
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Direto do Japão, Morcego comentou sobre a luta, em que foi duramento golpeado com cotoveladas na cabeça, muitas ilegais, e conseguiu aguentar firme para conquistar a vitória.
— Era uma luta dura, porque o meu oponente era muito bom na trocação. A minha ideia era tentar finalizar logo no começo da luta, mas infelizmente não consegui. Levei pelo menos umas 20 cotoveladas ilegais atrás da cabeça e quase perdi por isso. Depois eles pararam e deram um cartão amarelo para o meu adversário, mas até o árbitro tomar essa atitude, eu já estava quase nocauteado. O juiz me pediu desculpas por ter demorado, mas desculpa não ia adiantar nada se eu tivesse perdido a luta. Mas, no final, deu tudo certo. Eu consegui me recuperar bem, voltei para o segundo round e consegui fazer o que eu queria ter feito no primeiro, que era finalizá-lo. Mas o primeiro round foi bem complicado com os golpes ilegais, mas, graças Deus, deu tudo certo — explicou Morcego.
O terceiro triunfo consecutivo de Rafael Morcego no Pancrase deve credenciar voos mais altos, mas ainda na Ásia, para o catarinense. A expectativa é por uma luta no One FC, outra franquia forte de MMA no continente, ou até uma oportunidade no UFC.
— Essa foi a minha segunda defesa de cinturão. Agora vou lutar no One FC representando o Pancrase. Isso já foi confirmado. Estou apenas esperando a data e o adversário, mas já saí da luta com isso confirmado — revelou o atleta da Astra Fight Team.
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