Em 2014, o Avaí subiu com o gol de um avaiano, Marquinhos. Em 2016, o roteiro se repetiu. O herói do acesso é mais uma vez um catarinense: Diego Jardel, autor do gol da vitória por 1 a 0 sobre o Londrina, neste sábado. Um jogador que tinha tudo para ter terminado o ano bem longe dos holofotes.

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Depois do jogo, Diego Jardel falou com o repórter Janniter de Cordes. Confira a entrevista:

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No início do ano, Diego virou o principal jogador do Leão e teve um boa fase no primeiro turno do Campeonato Catarinense. Porém, assim como todo o elenco azurra naquela Estadual, seu rendimento caiu demais no returno e ele não foi poupado pelo torcedor. Criticado perdeu espaço.

Com a chegada do técnico Silas, Diego Jardel chegou a nem ser relacionado para ficar no banco de reservas. O treinador e o meia tiveram um desentendimento. Neste momento, até o japonês Toshi — que só estreou pelo Leão no Catarinense, depois de 2 anos no clube —, virou opção para a criação, já que Marquinhos estava lesionado.

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Diego Jardel voltou a ter chances com Silas, mas nunca foi titular. Com Claudinei Oliveira, a oportunidade que ele precisava demorou, mas chegou. Na reta final do campeonato ele virou titular, no esquema com cinco atletas no meio de campo.

Claudinei tinha perdido os centroavantes Lucas Coelho e William, lesionados, e decidiu povoar o meio e Diego Jardel voltou ao time.

Em Londrina, ele foi coroado por sua espera. Aos quatro minutos do segundo tempo, Capa encontrou Diego sozinho dentro da área, de canhota o meia tirou a bola do alcance do goleiro e entrou para a história do Leão.

Terceiro acesso seguido

Diego Jardel é praticamente um rei do acesso. Ele estava no elenco que subiu com o Avaí em 2014, no ano passado estava no Botafogo, campeão da Série B de 2015, e agora conquista seu terceiro acesso seguido.

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Avaiano de coração, Diego Jardel mostrou em que alguns momentos a paixão pelo time também faz diferença.