No trabalho, num evento, no almoço com amigos e até quando espera o semáforo abrir. O smartphone está lá, com diversos aplicativos e serviços à disposição. Quando a tela ilumina é praticamente impossível não checar para ver a atualização. Se antes era visto como vilão, agora, o celular é reconhecido como parceiro na hora de organizar a agenda e facilitar acesso à informação. Mas não se engane! Mesmo que seu uso seja tolerado e até incentivado em vários ambientes e momentos da vida, ele ainda precisa ser usado com moderação.

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A organizadora pessoal e blogueira do Etiqueta do Lar Evelize Olímpio explica que a sociedade está cada vez mais dependente da tecnologia para realizar atividades simples do dia a dia.

– Tudo o que a pessoa precisa lembrar é de uma regra: é possível aproveitar todas as maravilhas do celular sem ser indelicado, muito menos inconveniente – ressalta.

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Os empresários Fabio Biondo, 30, e Rafael Sartori, 34, almoçam juntos no Biergarten em um dia rotineiro entre uma reunião e outra. Rafael fala ao celular enquanto Fabio checa as atualizações do Facebook. Os dois são sócios de uma empresa de franquias e utilizam os smartphones para se organizarem nos compromissos.

– Perdi a conta de quantas vezes utilizo o aplicativo Whatsapp por dia – conta Rafael.

Ele é o mais agitado e diz que só utiliza o smartphone para fins de trabalho no horário do expediente. Gasta aproximadamente quatro horas somente ligando do celular para clientes e funcionários, sem contar o tempo gasto em aplicativos e internet.

– Não tenho meus amigos no Whatsapp para não dispersar a atenção. Conversas com eles somente depois das 21 horas.

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Rafael diz que é regrado no uso para fins de entretenimento: uma hora por dia, das 21 às 22 horas. O sócio Fabio também adotou o hábito de usar o smartphone para fins de entretenimento durante apenas uma hora por dia.

Fabio confessa que criou o hábito de deixar o celular no vibracall, para não incomodar os colegas no trabalho e também por ele mesmo enjoar do toque.

– Me habituei a deixar no vibracall, se não escutar na hora retorno depois. Como me acostumei a sempre checar ligações, não fico sem olhar o celular.

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Aplicativos evitam falta de atenção

O empresário Rafael Sartori conta que graços ao uso do smartphone já passou por situações constrangedoras. A mais recente ao volante: dirigindo, enquanto enviava SMS, a ação resultou em falta de atenção.

Agora, para evitar este tipo de situação, ele utiliza um aplicativo que bloqueia mensagens e ligações enquanto está no volante. Enquanto dá entrevista, Rafael checa se recebeu alguma mensagem no celular e lamenta que só tem 3% de bateria e esqueceu o carregador em casa.

– Geralmente carrego dois modelos de carregador, o tradicional e o compacto para carro, mas hoje esqueci os dois – diz.

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Quando questionado se aceitaria ficar 24 horas sem celular, ele e Fabio Biondo, recusariam se fosse em dias de semana, por causa do trabalho, mas nos finais de semana topariam sem receio.

Bons modos

No trabalho

O celular deve permanecer no modo silencioso no ambiente de trabalho.

Em caso de urgência, se existe a necessidade de atender a chamada, o correto é avisar a todos os participantes antes da reunião ou início do trabalho, que o celular está ligado devido a uma emergência e que se tocar precisará atender.

Em locais públicos (teatros, museus, cinema…)

O uso deve ser dentro do caráter do bom senso, ou seja, sem deixar os acompanhantes isolados e sem constranger ou atrapalhar as outras pessoas que estão no mesmo espaço.

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Procure deixar o celular sem volume, sempre no silencioso ou desligado.

Em jantares

O celular deve permanecer no bolso ou bolsa durante todo o jantar e em baixo volume, mesmo que a situação seja informal. Neste momento, o mais importante é a companhia.

Evite colocar o aparelho em cima da mesa junto com utensílios e alimentos. O celular é utilizado diversas vezes no dia em ocasiões diferentes não se tornando higiênico para o momento.

Fontes: Evelize Olímpio, blogueira do Etiqueta do Lar e Rúbia Pereira, consultora de RH da De Bernt Entschev Human Capital.

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