Os casos envolvendo águas-vivas aumentaram 348% em praias do Sul do de Santa Catarina em sete dias. Na semana entre 4 e 10 de janeiro, foram registradas 857 queimaduras de águas-vivas nas praias entre Balneário Rincão e Passo de Torres. Na semana anterior, foram registrados 191 casos.

Continua depois da publicidade

> SC registra 5 mortes por afogamento em praias e rios em uma semana

O Corpo de Bombeiros afirma que a alta no número de ocorrências está relacionada com a temperatura da água do mar.

— Nós acreditamos que esse aumento de fluxo de turistas, de pessoas vindo à praia, com a temperatura da água mais agradável e o mar também estava mais baixo, acredito que isso aí possibilitou que tivesse mais contato dos humanos, dos nossos turistas, banhistas, com essas águas-vivas — explicou o comandante do 4º Batalhão de Bombeiros Militares, Luiz Felipe Lemos, em entrevista à NSC TV.

Dependendo da pessoa, a irritação na pele ou a dor podem durar de 12 a 24 horas. Em alguns casos, é preciso até procurar atendimento médico.

Continua depois da publicidade

> Grupo de adolescentes se afoga e jovem morre em praia de Balneário Camboriú

Orientações

A dica ao banhista para se proteger é olhar para os postos de guarda-vidas e ficar atento: se lá houver uma bandeira lilás, significa que naquele local houve lesão provocada por água-viva. Se for queimado pelo animal, a orientação é que a pessoa procure imediatamente o posto de guarda-vidas mais próximo.

Leia também

> Praias e uso de máscara em SC: entenda as regras para a temporada de verão

> Carnaval 2021 está cancelado em Florianópolis, Balneário Camboriú e Laguna por conta da pandemia