O regíme sírio e os rebeldes se acusam mutuamente de terem utilizado armas químicas no ataque da última quarta-feira nos subúrbios de Damasco. A oposição afirma 1,3 mil pessoas foram mortas e acusou o regime ter usado gases tóxicos.
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A alta representante da ONU para o desarmamento, Angela Kane, chegou ao meio-dia de hoje em Damasco, onde o regime acusou os rebeledes pelo ataque. O porta-voz das Nações Unidas, Khaled al Masri, e Kane não comentaram os detalhes da visita à capital síria para negociar os termos de uma investigação sobre as acusações de uso de armas químicas nos subúrbios de Damasco.
Enquanto isso, aumenta a pressão dos Estados Unidos que mobilizará forças militares. O presidente Barack Obama, que, na sexta-feira considerou “muito preocupante” a possibilidade de que o regime sírio tenha bombardeado uma área rebelde com armas químicas, analisava neste sábado, com seus conselheiros, a eventual resposta de seu governo, informou um funcionário da Casa Branca.
O ministro de Defesa norte-americano, Chuck Hagel, destacou que este fato não significa que tomou uma decisão de intervir na Síria.
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