Neste ano, o governo federal deverá auxiliar no abastecimento de milho na Região Sul, caso seja necessário. A informação é do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller. De acordo com ele, os estoques públicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) poderão ser acionados.

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– É preciso ter equilíbrio. O governo federal deverá interferir para viabilizar alternativas de compra do cereal aos produtores de aves e suínos e também à agroindústria – afirmou.

O abastecimento será garantido por meio de leilões de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) ou de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro), visando tanto apoiar a comercialização de milho nos principais estados produtores, quanto viabilizar uma alternativa aos produtores para a compra do cereal.

Para recompor os estoques públicos neste ano, o governo pretende adquirir 2 milhões de toneladas de milho através de contrato de opção, modalidade em que o produtor pode ou não vender o produto ao governo em um período pré-determinado. Mais 1 milhão de toneladas do cereal serão compradas por contrato a termo, no qual o produtor é obrigado a entregar o produto para armazéns indicados pela Conab em data futura.

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A Região Sul já vinha sendo contemplada com leilões públicos do produto. O Nordeste também tem recebido apoio governamental. Por meio da Conab, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) enviou quase 600 mil toneladas do milho, desde o ano passado, para a região de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).