Em estado de alerta durante todo o final de semana devido a previsão de temporais, Rosinei da Silveira, Coordenador Regional da Defesa Civil do Sul do Estado, informa que não foram registradas ocorrências graves.
Continua depois da publicidade
No sábado, duas famílias foram aconselhadas a deixar suas casas em função de um deslizamento de terras e pedras em Gravatal. A medida foi preventiva, pois as casas, localizadas em terreno junto a um morro nos fundos da Prefeitura da cidade, não foram atingidas. As famílias abrigaram-se em casas de parentes.
– Bastante material desceu e abriu uma fenda entre as rochas, que fez com que um pedaço do morro, de 20 metros de extensão, descesse um pouco, inclusive com árvores. Como havia o perigo de aquilo tudo desabar, em função da grande quantidade de chuva que está caindo, nós tomamos a medida preventiva de orientar as famílias a se retirarem de suas casas. Elas entenderam a iminência do perigo perfeitamente e a Defesa Civil ajudou a fazer as mudanças – explica Silveira.
O coordenador aponta que, caso ocorra mais algum deslizamento, as rochas podem cair sobre as duas casas. Ele informa que, até terça-feira, um geólogo deve fazer uma análise da situação. Assim que descartado o perigo, as famílias poderão voltar às suas casas.
Continua depois da publicidade
Silveira aponta que o registro de 180mm de chuva nas últimas 80 horas em Timbé do Sul. Segundo ele, mesmo a quantidade sendo alta e tendo representado ameaça, não se constituiu perigo porque a água teve bastante vazão nos rios. Como houve longo período de tempo seco na região, o coordenador explica que o solo funcionou como uma esponja, absorvendo a água.
Alagamentos ocorreram nas cidades de Sombrio, Morro da Fumaça e Araranguá, nas quais águas acumularam em áreas de depressão do solo, em localidades rurais. Não há registros de prejuízo a casas ou empresas.
– Foram pequenos alagamentos em áreas onde há depressão geográfica, onde o terreno é mais baixo que o normal do nível da cidade. Mas nada grave, nada preocupante. Não tivemos danos humanos – conclui Silveira.
Continua depois da publicidade