Espero que 2016 não tenha tantos temporais como em 2015, que teve tornado, enxurrada, destelhamento e queda de árvores no Oeste. Mas, por via das dúvidas, a implantação do radar meteorológico, já vai ajudar. A licitação para a compra do equipamento foi lançada em dezembro, pelo governo do Estado. Falta lançar no início do ano a licitação para a construção da torre, que será em Chapecó.

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Espero também poder sair de casa sem cair num buraco. Em Chapecó, o novo prefeito, Luciano Buligon (PSB), prometeu colocar as máquinas na rua para solucionar o problema no dia 4 de janeiro. Para isso, conta com R$ 20 milhões do governo do Estado.

Também espero que o DNIT consiga conservar as rodovias e que a concessão delas ocorra, mas não com um valor acima de R$ 10 como previsto nas audiências públicas.

Espero que chova menos para que não prejudique mais a safra agrícola, mas não tão pouco a ponto de voltarem as estiagens, como nos anos 2000.

Espero que o processo para construção do novo terminal de passageiros do aeroporto de Chapecó, com capacidade para 500 pessoas por hora, finalmente decole.

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Ferrovias andando no papel

Uma das demandas do Oeste que ainda está no papel é a das ferrovias. A expectativa é que sejam concluídos até o final de 2016 os projetos básicos das ferrovias Norte-Sul, ligando Chapecó a Panorama (SP) e Rio Grande (RS), e da Ferrovia da Integração, ligando o Oeste aos portos. Ambos já tiveram os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental realizados. Na Norte-Sul falta licitar o projeto básico. Na da Integração resta dar continuidade no processo, pois o projeto básico foi licitado junto ao estudo.

Adutora antes que falte água

Outra expectativa é que em janeiro seja dada a ordem de serviço para a construção de uma adutora de 57 quilômetros, que vai captar água no rio Chapecozinho, em Bom Jesus, e levar até Chapecó, passando por Xanxerê, Xaxim e Cordilheira Alta. A obra tem custo estimado em R$ 228 milhões e terá capacidade para 1,2 mil litros por segundo, o dobro do consumo atual de Chapecó.