O pessimismo é quase uma obrigação nesta largada de 2016, com cenário de dificuldades para a maioria das obras e serviços esperados na região de Joinville. Quando 2015 começou, o início da duplicação da BR-280 entre São Francisco do Sul e Araquari era dada como inevitável, mas o favoritismo se transformou em azarão. O orçamento encolheu, as desapropriações não andaram, a ponte do Linguado é só projeto e mesmo que comece em 2016, a obra vai andar em conta-gotas. Os contornos ferroviários de Joinville e São Francisco, parados desde 2011, seguem o mesmo script, não vão passar da etapa de “novos projetos”. No caso do campus da UFSC na BR-101, virou uma dificuldade descobrir o que exatamente pretende a universidade e não dá para cravar retomada em 2016. Mais turmas vão se formar em salas alugadas.
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Ações do Estado
Deslizando para a esfera estadual, até há chances de a duplicação da Santos Dumont ser concluída, mas o projeto foi desidratado e o trecho de maior movimento ficará com pistas simples. As reformas do Hospital Regional vão continuar, melhorando o atendimento, mas o anexo prometido desde 2011, a construção para ampliar a capacidade de atendimento de forma significativa, não inicia em 2016 e talvez nem nesta década. Na segurança, Joinville vai ganhar mais policiais, suficientes talvez para repor as saídas.
Obras da Prefeitura
No âmbito municipal, a retomada da pavimentação em larga escala será adiada mais uma vez, o que está confirmado são os recapes a partir de janeiro por meio de financiamento do Badesc. Talvez iniciem os novos corredores de ônibus na área central, um pacote de obras de mais de R$ 100 milhões previsto pelo menos desde 2008. A ponte do Adhemar Garcia, que deveria estar perto da conclusão (conforme o plano original da Prefeitura) ainda depende de garantia de financiamento. Difícil o início em 2016.
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