Uma moradora de Joinville, de 60 anos, integrante do Al-Anon – grupo que dá apoio a familiares de alcoólatras – foi um dos pontos altos do Seminário Regional Sobre Álcool e Drogas, nesta quarta-feira, em Joinville.
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– Encontrei a esperança para reencontrar minha vida, que até então estava em função do meu familiar -, disse, relembrando como é difícil enfrentar a dependência química. Segundo ela, o acompanhamento de profissionais ajudou a recuperar a autoestima. -Hoje sou bem mais saudável. E a noite é mais curta, porque durmo bem.
Segundo a responsável pela Rede de Atenção à Saúde Psicossocial em Joinville, a psicóloga Sandra Lúcia Vitorino, casos como este mostram como é importante uma rede de atendimento aos dependentes e seus familiares. Hoje, segundo ela, há cerca de 250 pessoas recebendo acompanhamento nos centros de atenção psicossocial (Caps).
Ela explica que a forma de tratamento para dependentes mudou muito, especialmente após a criação da Rede de Atenção Psicossocial em 2011. – Hoje, os atendimentos são oferecidos em todas as unidades de saúde.
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Tem que estar pulverizado em toda a rede -, explica. Dessa forma, os postos de saúde constituem a rede primária; os Caps, para os casos que necessitam de acompanhamento; e os hospitais, para atender às crises.
O trabalho desenvolvido nos centros de atenção dá suporte psicológico para ajudar o paciente a aprender a administrar os conflitos e a ter equilíbrio para se manter sóbrio ou livre das drogas.