Além da diversidade do comércio e da fama da Avenida Beira-Mar Norte, a região central de Florianópolis tem alguns dos monumentos históricos da cidade. Primeira ligação entre a Ilha e o Continente, a Ponte Hercílio Luz está entre os cartões-postais mais fotografados por turistas e moradores.

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O Mercado Público também está localizado no Centro da Capital. Reduto gastronômico, com destaque para os boxes de pescados frescos, o espaço se mantém como ponto de enconto de quem circula pela região.

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Confira abaixo as indicações da região central:

“A Ponte Hercílio Luz simboliza, para mim, a porta de entrada de casa. A ponte também tem a incrível capacidade de transmitir a identidade, a magia e o potencial da cidade e de todos nós manezinhos”

Guga Kuerten, 36 anos, tenista, mora no Morro das Pedras

“O lugar mais marcante é o Mercado Público. Tudo é especial, mas o Mercado é diferente, ele fica no coração da cidade. Adoro comprar camarão para a família”

Sadi Lima, 75 anos, ex-presidente do Figueirense e ex-procurador-geral do Estado, mora no Centro

Para Lauro Búrigo, o Ponto Chic é um dos clássicos do Centro

Foto: Jessé Giotti / Agência RBS

“Um local especial é o café Senadinho Ponto Chic. É o lugar onde se reúne o pessoal ligado ao futebol de antigamente. Sempre foi um ponto de convergência de empresários, políticos e esportistas”

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Lauro Búrigo, 76 anos, ex-treinador de futebol, mora nos Ingleses

“O que mais curto é uma happy hour com professores colegas da universidade e alunos em algum barzinho da Trindade, mais especificamente o tradicional Iega”

Clovis Geyer, 58 anos, professor do curso de Design de Animação na UFSC, mora nos Ingleses

“A Beira- Mar Norte é um privilégio que nós temos. Principalmente para os que amam praticar esportes. É o grande parque da cidade, onde me encontro com a natureza diariamente em meus treinos”

Rodrigo Faraco, 39 anos, jornalista esportivo do Grupo RBS, mora no Estreito

“Muitos dos lugares que eu gostava já não existem mais, mas posso indicar a Praça Getúlio Vargas. É um lugar repleto de árvores, gosto muito de sentar e observar o dia passar”

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Gelci José Coelho, 63 anos, mais conhecido como Peninha, historiador, mora em Palhoça

“A Praça XV de Novembro é especial. Passei boas horas debaixo da Figueira no horário do almoço e intervalo dos estudos. O descanso valeu a pena”

Délcio Castagnaro, 18 anos, estudante que obteve o primeiro lugar geral da UFSC em 2012, mora no Centro

“O lugar que mais gosto é a esquina entre a Felipe Schmidt e a Trajano. É onde ainda encontro amigos antigos. Sempre tem gente da minha idade por aqui, é onde nós conseguimos parar pra bater um papo”

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Dilson Alves de Brito, o Didi, aposentado, 82 anos, mora em São José

“O Teatro da Ubro é muito aconchegante e onde tenho passado a maior parte do tempo. Pena que muitas pessoas não sabem que ele existe ou não valorizam por ele ser pequeno, apenas com 90 lugares”

Milena Moraes, 34 anos, atriz e produtora, mora no Centro

“Como o paraquedista mais antigo em atividade da América do Sul, aproveito para saltar. Um dos saltos que me marcou foi quando passei por cima da Ponte Hercílio Luz e pousei dentro do campo do 63 º Batalhão de Infantaria”

Luiz Schirmer, 74 anos, médico e paraquedista, mora no Centro

“O Gapa é o meu lugar favorito. É onde eu me realizo como gente. Aqui eu sei que sempre terá alguém querendo ouvir uma palavra de consolo, uma orientação. Eu estou aqui há quase 30 anos”

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Helena Lima Pires, 72 anos, presidente do Gapa, mora no Centro

“O Mercado Público é especial. Tenho um projeto musical e toco aqui ao menos uma vez por mês com o meu grupo, o Magia Rara. É é também onde eu venho comprar peixe e encontrar os amigos”

Valdomar Roberto Vieira, o Mazinho do Trombone, 71 anos, músico, mora no José Mendes

“Um pouco mais acima do lugar onde eu moro, fica a minha parte preferida. Neste lugar tem uma pedra em que eu sento e fico refletindo. Inclusive, foi aqui que surgiu a ideia do quadro Alô, Comunidade (do Jornal do Almoço)”

Ed Soul, 34 anos, apresentador, mora no Morro da Mariquinha

Joares Ponticelli considera o Mercado um ambiente multicultural

Foto: Cristiano Estrela / Agência RBS

“O Mercado é um ambiente multicultural, que representa a história e a qualidade de vida da Capital. Ponto de encontro, aqui se encontra de tudo”

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Joares Ponticelli, 48 anos, presidente da Assembleia Legislativa, mora no Centro

“Tenho ótimas lembranças da Praia de Fora, onde hoje é a Rua Bocaiúva, a Almirante Lamego e a Esteves Júnior. Lembro de frequentar aquela prainha com a minha mãe e os meus namoradinhos”

Sara Regina Poyares dos Reis, 68 anos, historiadora, mora no Centro

“A Nego Quirido é a minha casa. Adoro as semanas que antecedem o Carnaval, quando a gente começa a levar os carros e dar os últimos retoques”

Zezinho Carriço, 49 anos, diretor de marketing e desfile da Protegidos da Princesa, mora no Centro

“Meu lugar preferido é o Emporium Bocaiúva, em uma rua que me traz boas lembranças desde os tempos do Avaí no Campo da Liga. O bar, que lembra os cafés parisienses, com mesas na calçada, reúne gente madura, mulheres independentes, boa conversa e música ao vivo de altíssima qualidade. Ali ainda se conhece a maioria pelo nome”

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Cacau Menezes, “não tenho mais idade”, colunista, mora em Jurerê

“Um lugar que guardo boas lembranças é o Museu e Palácio Cruz e Sousa, que me passa boas sensações, onde eu sento, observo as pessoas passarem e revejo amigos”

Antônio Carlos Mafalda, 65 anos, fotógrafo, mora no Estreito

“Um lugar marcante pra mim é o Mirante do Morro da Cruz. É um ponto emblemático porque nasci no morro. De lá é possível ter um olhar diferenciado da cidade”

Tiago Silva, 30 anos, vereador, mora na Trindade

“A Praça XV é o berço da cidade e seu recanto histórico mais aprazível. Ao amanhecer, o início da melodia dos pássaros é reconfortante”

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Salomão Ribas Junior, 67 anos, presidente do Tribunal de Contas do Estado, mora no Centro

“O Bistrô do Jardim é um lugar que costumo jantar e almoçar. Tem um ambiente legal, uma ótima carta de vinhos e recomendo o confit de canard”

Péricles Prade, 69 anos, presidente da Academia Catarinense de Letras, mora na Avenida Beira- Mar Norte

“Meu lugar preferido é a minha casa. Ela foi construída pelo meu marido, cada cantinho tem um pouco dele. Eu nasci, me criei, estudei e casei aqui no Monte Serrat”

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Maria de Lurdes da Costa Gonzaga, a dona Uda, 74 anos, aposentada, mora no Monte Serrat

“Sou taxista desde os 20 anos e já presenciei muitas histórias. Em 1982, na Ponte Pedro Ivo Campos, uma grávida teve o filho no banco traseiro do meu Fusca em movimento. Ela batizou o menino com o meu nome”

Valdir Damázio, 62 anos, taxista, mora em Coqueiros

“Meu lugar, apesar de inúmeras opções, é a capela Menino Deus da igreja do Hospital da Caridade. É tranquilo e posso afirmar que sinto uma paz interior muito boa” Nivaldinho Machado, 45 anos, comerciante, mora no Centro

“Me sinto muito bem na Biblioteca Pública, que fica no coração da cidade. Sempre fui apaixonado por literatura e aquele é um lugar que me encanta pela sabedoria e conhecimento que guarda. A primeira vez que coloquei os pés na biblioteca foi quando estava acabando o colegial. Desde então, passo lá de vez em quando. Adoro o silêncio daquele lugar”

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Isaias Silva, 39 anos, taxista, escritor e colecionador de frases dos passageiros do táxi, mora em São José

“Gosto de levar meus alunos ao Museu de Arte de Santa Catarina. Lá, temos a orientação do setor educativo do museu e assim o enfoque é bem melhor, pois tem a mediação do educador”

Micheline Barros, 40 anos, professora universitária, mora em Coqueiros

“Um dos meus lugares prediletos é o restaurante oriental Miyoshi que, além de uma gastronomia deliciosa, conta com um visual lindo a qualquer hora do dia”

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Fabrícia Pinho, 38 anos, fotógrafa, mora em Saco dos Limões

“Gosto muito da passarela de pedestres perto do CIC. Trabalhei na construção dela nos anos 80 e foram oito meses de trabalho. Até um apelido ela ganhou: mulher de fibra”

Ivo Pelegrini, 76 anos, supervisor de obras, mora em Santo Amaro da Imperatriz

“Um ponto simbólico da cidade é a esquina entre a Praça XV, a Catedral e o Museu Cruz e Sousa. Sintetiza Florianópolis e me marca como a esquina mais bonita de Santa Catarina”

Vinícius Lummertz, 52 anos, secretário nacional de Políticas de Turismo, mora no Centro

“O que é marcante em Florianópolis não é um lugar, mas a Festa do Divino, realizada na Praça dos Bombeiros, no Centro. Fui festeiro em 2011. É um evento de três dias que envolve a comunidade”

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Eduardo Pinho Moreira, 63 anos, vice- governador de Santa Catarina, mora no Centro

Cineasta Zeca Pires gosta de ver filmes no Beiramar Shopping

Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Agência RBS

“Eu gosto muito do cinema do Beiramar Shopping. Tive a oportunidade de assistir ao meu filme em uma das salas e foi emocionante ver a percepção das pessoas e o fechar dos olhos na hora do medo”

Zeca Pires, 51 anos, cineasta, mora em Canasvieiras

“Uma das coisas típicas é o pastel de berbigão do Mercado Público. Em nenhum outro lugar do litoral catarinense o berbigão tem o status que tem em Florianópolis. Temos até o bloco Berbigão do Boca”

Esperidião Amin, 65 anos, deputado federal, mora no Bom Abrigo

“O Mercado Público é muito importante porque é um dos primeiros pontos de encontro da população. Tenho lembranças da minha infância, quando a água ainda alcançava o Mercado. Eu tomava banho de mar por lá”

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Marcos Vieira, 59 anos, deputado estadual, mora no Centro

“Eu iria ao Museu Victor Meirelles e depois ao Ponto Chic para tomar um café. Esse lugar marcou a história da cidade. Foi onde houve o conflito com general Figueiredo, conhecido como a Novembrada”

Afrânio Boppré, 52 anos, vereador, mora no Centro

“Além da Ressacada, que sempre foi um palco para mim, lembro de muitos momentos marcantes no Koxixos e no Mercado Público. Após o título catarinense de 88, viramos a noite comemorando nesses lugares. Nunca vou me esquecer. Até hoje, quando passo no Mercado, os torcedores me param, pedem fotos, contam histórias, conversam sobre futebol”

Adílson Heleno, 50 anos, ídolo do Avaí na década de 1980, mora nos Ingleses

“O mar é onde me sinto bem – a região de Canasvieiras é a que me traz as melhores lembranças. Fora d’água, o bar do Iate Clube Veleiros da Ilha é outra referência importante. Além de encontrar amigos e estar próximo do mar e dos barcos, o visual da Ponte Hercílio Luz é insuperável”

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Márcio Schaefer, 50 anos, empresário, mora na Lagoa da Conceição

“Se todos pudessem ter uma vista como a nossa, não haveria guerras, acho. A melhor parte é a possibilidade de esquecer de tudo olhando para o mar no fim do dia, principalmente na Beira-Mar Norte. Não há mau humor que resista”

Thiarles Wächter, 25 anos, social media, mora no Itacorubi

“Além dos jardins da Casa D’Agronômica, que encantam e trazem tranquilidade, o visual da Baía Norte é especial quando vislumbrado da sacada do meu apartamento na Avenida Jornalista Rubens de Arruda Ramos. Abrir a janela e apreciar aquele visual é, no mínimo, arrebatador. Da sacada, vejo pessoas de todas as idades se exercitando, crianças brincando e os efeitos do sol sobre as águas do mar”

Raimundo Colombo, 58 anos, governador de Santa Catarina, mora no Centro

“Terei que citar dois lugares maravilhosos. Uma casa na qual passei a infância em Jurerê e a sacada do apartamento no alto da Crispim Mira. Daqui vejo todos os dias a Ponte Hercílio Luz. Um cenário sem igual”

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Vera Lúcia Gonçalves, 54 anos, engenheira, mora no Centro

“Tem uma pedra que parece um sapato, na Beira- Mar Norte, que chamamos, na minha família, de ‘ sapato do pai’, promovida agora para ‘ sapato do vô’. É um dos pontos turísticos da minha Florianópolis”

Monique Vandresen, 44 anos, professora, mora no Santa Mônica

“Sou um apaixonado pelo Córrego Grande. Moro na mesma rua há mais de 40 anos. Apesar de tantas praias à disposição, gosto muito da cachoeira do Poção, que fi ca bem perto de casa”

João Batista Nunes, 45 anos, secretário do Continente, mora no Córrego Grande

“Meu pai tinha comércio no Mercado Público. Lembro bem de quando o mar chegava até o camelódromo e os barcos descarregavam mercadorias”

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José Roberto Leal, o Zezinho, 62 anos, presidente da Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos (Aflodef)

“Sem dúvida o espaço que mais me sinto bem é no Maciço. De lá, a gente pode ver melhor a cidade evoluindo e os jovens dizendo não às drogas. Podemos observar do alto as praias e Avenida Beira- Mar Norte”

Padre Vilson Groh, 58 anos, presidente do IVG, mora no Monte Serrat

“O antigo Miramar, que desde a minha infância era um dos lugares que eu e a minha família mais frequentávamos. Todo mundo ia jogar moedinhas no mar, às vezes elas caíam na areia e a gente se divertia bastante”

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José Cipriano da Silva, 77 anos, artista plástico, mora no Centro

“Adoro a Praça XV de Novembro, principalmente por ser o ponto de convergência da cidade. Destaca- se por seus valores arquitetônicos, culturais e históricos, haja vista que existe desde a fundação da cidade”

Vanda de Souza Salles, 82 anos, tabeliã, mora no Centro

“Fomos com nosso empresário conhecer o Churrasquim. Achamos o ambiente descontraído, com música ao vivo, bem legal para trocar uma ideia”

Jorge Augusto Guimarães, 21 anos, e Oscar Santos Costa, 25 anos, vocalistas do Sorriso Júnior, moram em Capoeiras

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“Adoro andar pelo Centro, encontrar pessoas ao acaso, ir a um sebo procurar discos de vinil raros, tomar um caldo de cana no Mercado Público, ir na feirinha ao lado da Alfândega, entre outros programas”

Elson Pereira, 50 anos, professor universitário, mora no João Paulo

“A esquina democrática, na Felipe Schmidt, é marcante porque é o local de encontro para os lutadores, desde o período da ditadura militar. Você pode encontrar uma pessoa distribuindo panfleto e outra tomando um café”

Joaninha de Oliveira, 54 anos, professora, mora no Centro

“Eu adoro a visão que tenho da minha casa. Daqui consigo ver o Cambirela, a Beira- Mar Norte, a Beira- Mar Sul e, antigamente, via a ponte, agora com os prédios, já não dá tanto assim. Além disso, minha casa é como se fosse um sítio no Centro, sempre rodeada por bichinhos e muitos passarinhos”

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Vera Sabino, 63 anos, artista plástica, mora no Centro