A virada do ano está sendo marcada por um clima de esperanças, mas também de incertezas. As dúvidas ficam por conta da lentidão do governo federal em adotar medidas concretas, que não dependem do Legislativo, para dinamizar a economia e reduzir esta tragédia nacional do desemprego.
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A contaminação da Lava-Jato no processo político e com forte interferência na ação governamental permanece como maior problema a impedir o deslanche da economia.
Independente do que vai ocorrer com a Lava-Jato, o Brasil precisa agilizar a obra da reconstrução, apesar dos obstáculos provocados por aqueles que destruíram de forma irresponsável, fisiológica, populista e até criminosa a economia nacional.
Entre as ações que podem sinalizar melhores dias, destacam-se a reforma previdenciária e o restabelecimento da autoridade. A questão da previdência é polêmica, mas começa pela adoção de um critério que predomina no mundo inteiro: a idade mínima. Além disso, os governantes e a sociedade têm que reagir para punir de forma exemplar os vândalos e os criminosos que valem-se do direito de expressão para destruir o patrimônio público e privado e praticar atos de violência e criminosa intolerância.
Os brasileiros querem e merecem dias melhores. Feliz 2017 a todos.
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Energia
A Celesc está encerrando o ano com dois registros positivos, destacados pela diretoria: 1) os empregados não tiveram folga e nem ponto facultativo, trabalhando normalmente durante as festas de fim de ano e dando plantão; 2) medidas de contenção de despesas foram adotadas, como redução de 20% nas horas extras, corte de benefícios e acordo coletivo com diminuição da folha em 20%.
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