A reforma na barragem de Ituporanga, a segunda maior para contenção de cheias no Vale do Itajaí, esbarrou em mais um problema. Desta vez, nenhuma empresa manifestou interesse em fazer a instalação do Stoplog — que é uma barreira antes das comportas para conter a água e permitir que os técnicos façam os consertos onde há vazamentos e manutenção no restante da estrutura.
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O prazo para empresas manifestarem interesse no contrato se encerrou nesta terça-feira (18), à tarde. O valor proposto pela Defesa Civil de Santa Catarina era de R$ 471 mil, considerado por especialistas do órgão dentro do previsto no mercado. Vencia quem oferecesse o menor valor, mas era necessário comprovar capacidade técnica de execução.
A expectativa, agora, é que o edital seja relançado nos próximos dias, na esperança de atrair interessados. Caso isso não ocorra, o governo do Estado estuda fazer dispensa de licitação, pois informou que a intervenção na barragem de Ituporanga é considerada prioritária.
Relembre o problema
Em março do ano passado, a Defesa Civil de Santa Catarina informou que a barragem de Ituporanga estava fora de operação porque havia sido identificado problema de vedação em duas das cinco comportas. Sete meses depois, com as fortes e prolongadas chuvas no Alto Vale, o órgão voltou atrás e fechou as comportas, alegando que uma vistoria tinha mostrado ser possível fazer a manobra.
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Desde então os reparos aguardam pela contratação de uma empresa.
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