A conclusão da reforma da rodoviária de Joinville pode acontecer apenas em outubro, de acordo com Sérgio Miers, presidente do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville (Ipreville). Mesmo com 90% das obras concluídas, ainda falta a instalação da rede elétrica pela Celesc e o trabalho pode demorar até 120 dias para ser realizado.
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Em entrevista ao AN na semana passada, Miers havia afirmado que a expectativa era de terminar as intervenções ainda em agosto. No entanto, ele teve retorno da Celesc em relação ao pedido para instalação da rede elétrica e a companhia deu prazo de 60 a 120 dias para execução após a contratação do serviço.
A instalação vai custar R$ 57 mil e requer licitação para contratação da Celesc, já que o Ipreville é um órgão público. Segundo Miers, apenas depois da conclusão do processo licitatório é que começa a contar o prazo previsto pela companhia. Isso indica que a instalação deve ser realizada entre setembro e outubro deste ano.
– O projeto elétrico foi contratado junto com o projeto da reforma. Fomos na Celesc e ele foi aprovado, nos disseram que era só chegar lá e pedir a ligação – conta Miers.
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Segundo ele, após isso houve uma série de requisições da Celesc até a entrega, na última segunda-feira (10), do projeto de modificação da rede externa da rodoviária. Foi quando o Ipreville precisou dar início ao processo de licitação.
Com isso, o instituito de previdência precisará prorrogar o prazo de execução da obra por mais 90 dias. O documento prevê a conclusão na sexta-feira (14) e agora passará por avaliação jurídica do Ipreville antes da prorrogação. O contrato com a empresa responsável pela obra vai até 31 de dezembro.
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A empresa já terminou praticamente todas as obras necessárias no prédio, mas o contrato permanece em vigência porque ainda há uma única intervenção a ser realizada. Após a instalação da rede externa, a energia elétrica da rodoviária precisará ser desligada para retirada da rede antiga, o que inclui o trabalho da empresa contratada.
O prazo inicial de entrega era abril deste ano, mas as obras precisaram ser paralisadas por duas semanas devido ao decreto do governo do Estado que determinou restrições por causa da pandemia do coronavírus. Com isso, as empresas que realizam as obras na rodoviária também precisaram parar. A reforma foi retomada logo após a liberação das obras em todo o Estado, porém o contrato precisou ser prorrogado.
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