Trinta e nove dias após a última partida oficial pela Série B, o JEC tem pela frente dois grandes desafios na noite desta terça-feira: manter a pegada que apresentou antes da paralisação para a Copa do Mundo e superar o Ceará, atual líder do campeonato, jogando fora de casa, às 21h50, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza.

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Para facilitar a missão do técnico Hemerson Maria, a diretoria tricolor se mexeu, foi atrás de reforços e apresentou cinco novos jogadores antes da data deste encontro. Três deles – Anderson Conceição, Everton e Fabinho – ganharam uma chance entre os titulares. Outros dois – Eduardo Ramos e Chico – reforçam as opções para o banco de reservas.

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O apagão após a Copa das Confederações no ano passado ainda assombra a memória dos torcedores mais fanáticos, que lembram de uma queda de rendimento inexplicável – nas cinco partidas pós-paralisação, o Joinville somou apenas dois pontos – foram dois empates e três derrotas.

Na época, o presidente Nereu Martinelli tentou corrigir o vacilo com a mudança de técnico. Ricardo Drubscky foi contratado para o lugar de Arturzinho. No entanto, o cochilo custou caro, já que o acesso não veio por apenas dois pontos – o Figueirense conquistou o acesso no quarto lugar com 60 pontos, enquanto o Joinville e outros dois oponentes morreram na praia com 59.

Do outro lado, o Vozão tem o JEC entalado na garganta. Apesar de as duas equipes se encontrarem pela primeira vez na Série B de 2014, a derrota por 3 a 0 na 38ª rodada do ano passado incomoda os cearenses, que devem chegar para a partida com sede de vingança. No alvinegro, o zagueiro Sandro e o atacante Lima, ex-tricolores devem ser os principais informantes do técnico Sérgio Soares, que teve tempo de sobra para estudar o Joinville.

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Antes de chegar a Fortaleza, o Tricolor teve de encarar uma viagem de mais de dez horas. O trajeto começou em Joinville, às 8h30 de ontem, passou por Curitiba e, da capital paranaense, às 11h30, seguiu para o Ceará. A chegada só aconteceu próximo das 19 horas.

Apesar do cansaço, o técnico Hemerson Maria comandou uma última atividade, esta mais regenerativa, na Universidade de Fortaleza (Unifor) às 21 horas. O treino tinha como objetivo tirar a fadiga muscular dos atletas após tantas horas dentro de um avião.