Compreende-se a ansiedade do torcedor, afinal, as seguidas decepções causaram uma certa revolta para quem é apaixonado pelo esporte predileto do povo brasileiro. Mas como questionar possíveis desmandos, gestões, a falta de credibilidade e as campanhas ruins dentro de campo, sem refletir profundamente sobre a questão: por que o futebol não dá certo em Blumenau? Comprometimento Não é justo, também, responsabilizar só os dirigentes. É preciso haver uma conscientização que todos (torcedores, dirigentes, empresários e até a mídia) têm uma parcela de culpa pela atual situação. Sempre foi muito cômodo apontar as falhas, mas quando surgem oportunidades para apresentar soluções, poucos habilitam-se. A maioria peca pela omissão. De Ibirama pro mundo O trabalho desenvolvido pela escolinha de futebol da Sociedade Desportivo União, de Ibirama, apresenta os primeiros resultados. Emanuel e Tiago, dois jovens talentos de 15 anos de idade, vão jogar no Juventude, de Caxias do Sul. Santa Catarina sempre revelou talentos para o futebol brasileiro. Falcão, Valdo, Lico e Zenon só para citar exemplos famosos. Pena que nenhum deles permaneceu para reforçar as equipes do estado. Sobra competência na base, falta estrutura no profissional. Na base E muita gente acredita que o resgate do futebol na região passa necessariamente por um bom trabalho nas categorias de base. Se é ou não a solução, fica difícil afirmar. Mas que parece um negócio promissor, não dá para negar. Prova disso são as escolinhas de futebol que crescem a cada dia no Vale, ganhando o reforço das franquias dos grandes clubes brasileiros, que revelam novos talentos sem custo algum e depois os levam para lapidar e ganhar milhões. Entre os melhores O Barão do Rio Branco, de Blumenau, que sempre priorizou o trabalho de base com a intenção de revelar novos talentos, mudou radicalmente de estratégia. Vai disputar a Superliga com jogadores consagrados como o campeão olímpico Janelson. O primeiro desafio do novo time é neste final de semana, quando participa do torneio que vai reunir, em Minas Gerais, grandes equipes do país. No papel o elenco está entre os melhores. Mas vale o resultado em quadra. Galeria NINGUÉM imagina que este atleta, de cabelo black power, finalizando o salto triplo nos Jogos Abertos de Blumenau, em 1979, é o conhecidíssimo Lino, da Banda Cavalinho. Na época, Lino Francisco Vieira praticava atletismo e por muitos anos dominou a prova do salto triplo em Santa Catarina. Nos Jasc de Blumenau ele ficou com a medalha de ouro estabelecendo novo recorde para a prova com a marca de 14m92cm. Olho vivo Homenagem: para os judocas blumenauenses campeões dos Jogos Abertos durante a Copa Adeblu, que vai ser disputada neste sábado no Ginásio do Galegão. Solis: ex-zagueiro do Brusque, pode assumir o comando técnico do time em caso de nova derrota da equipe, neste domingo, em Fraiburgo. Projeto: audacioso está sendo elaborado para tornar o Floresta, de Pomerode, um grande clube na região. Experiência: “Sábio é aquele que sabe procurar onde está aquilo que não sabe.” Do professor da Furb Almerindo Brancker.
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