A redução no trânsito em Florianópolis por conta da quarentena – decretada por conta da pandemia de coronavírus -, foi maior que as médias nacional e mundial, segundo dados do Waze. O levantamento foi feito no dia 10 de abril, em comparação com a última semana de fevereiro.
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No mundo, a queda de quilômetros percorridos foi 60% menor no período. Já no Brasil, a média foi de 69%. Mas Florianópolis registrou redução percentual do tráfego de 79% – à frente de Rio de Janeiro e São Paulo (75% e 72%, respectivamente). Apenas Brasília teve redução maior que a capital catarinense, com 89% dos carros parados (ou rodando menos).
Segundo Flávia Rosário, Head de Consumer Marketing do Waze para o Brasil e América Latina, as primeiras mudanças nos padrões de tráfego aconteceram nos locais em que o surto de COVID-19 ocorreu primeiro. “Países que decretaram lockdowns nacionais tiveram quedas mais expressivas”, explica Flávia. Vale lembrar que as “quarentenas”, no Brasil, foram iniciativas estaduais ou municipais. Isso explica o fato de que Espanha e Itália praticamente “pararam”.
Flávia explica ainda que a postura dos governantes tem impacto direto na movimentação das pessoas. “O padrão de movimentação sofre picos e baixas em todas as cidades, dependendo das iniciativas tomadas por cada governo local em diferentes momentos”
Para quem não lembra, assim que a pandemia ganhou corpo, o Waze começou a alertar os motoristas em seu aplicativo, pedindo que evitassem saídas desnecessárias. Em seguida, iniciou um esforço para manter os mapas atualizados sobre os fechamentos de bairros, cidades ou mesmo países.
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Sobre os dados dos usuários, o Waze garante que não faz cruzamentos com dados de outras empresas do Google, como o buscador, YouTube ou o Android.
