A redução do preço do combustível para o consumidor, a partir da próxima semana, vai depender do repasse das distribuidoras aos revendedores. “O que as distribuidoras repassarem aos postos será reduzido na bomba”, afirma o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis (Sindópolis), Valmir Espíndola.

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A Petrobras anunciou na quarta-feira a redução do preço médio nas refinarias em 2,3% para a gasolina e em 5,8% para o diesel. Trata-se da segunda redução em 20 dias. No dia 25 de maio, a estatal tinha reduzido o preço médio nas refinarias em 5,4% para a gasolina e em 3,5% para o diesel. “O que tem acontecido é que a Petrobrás anuncia redução e as companhias ficam com essa redução para elas”, reclama Espíndola.

O dirigente acrescenta que o preço médio da gasolina em Florianópolis caiu de R$ 3,79 para R$ 3,49. Perguntado sobre preços menores em outras cidades, Espíndola respondeu que a responsabilidade é das distribuidoras: “Eu compro a gasolina da BR Distribuidora a R$ 3,09. Se o cara vende a R$ 3,05 em Itajaí, quem tem de explicar é ele, não sei que milagre ele tem. Ou tem de perguntar para a distribuidora”. Segundo ele, outras distribuidoras (Ipiranga, Shell) vendem a gasolina a R$ 3,12 ou R$ 3,13 em Florianópolis.