A gasolina comprada no posto deverá ficar mais cara com a redução do percentual de álcool anidro misturado ao combustível de 25% para 20%, segundo economistas da FGV. A medida também deve aumentar a oferta de álcool, reduzindo o preço do derivado de cana-de-açúcar no médio prazo. A diminuição do percentual de álcool valerá entre os dias primeiro de fevereiro e primeiro de maio.

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Segundo o pesquisador Maurício Canêdo, o aumento de preço deve ocorrer à medida que o varejo renovar estoques.

Para o economista André Braz, o preço da gasolina ao consumidor deverá subir aproximadamente 2% em fevereiro, já que o produto sem mistura custa mais que o combustível misturado ao álcool. Mesmo assim, o aumento de preços deve ter impacto nulo sobre a inflação de 2010, de acordo com o economista. Para Braz, o maior benefício da redução do percentual de mistura é o de impedir aumentos maiores no álcool combustível, cuja demanda cresce com a ampliação da frota de carros flex.