Foi-se o tempo em que, para conseguir um emprego, era necessário levar o currículo pessoalmente às empresas ou às centrais de Recursos Humanos. Hoje a internet oferece páginas de busca que são usadas para recrutarem profissionais. As opções são variadas, desde sites de cadastramento de currículos até redes sociais como Facebook e LinkedIn, específico para conexões profissionais.

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Foi por um anúncio no grupo Vagas em Comunicação SC, do Facebook, que o publicitário Márcio Bertuol conseguiu o emprego em criação e design na área de marketing da Engevix, empresa de engenharia consultiva.

– Vi uma vaga para estágio na minha área. Como procurava um emprego, enviei email para a empresa e ofereci o serviço de freelancer – conta o publicitário.

Além do Facebook, Bertuol também cadastrou o currículo gratuitamente em sites de serviços de emprego. De acordo com levantamento da Catho, em novembro do ano passado, 51,7% das pessoas que procuravam emprego utilizaram algum site de classificados online. Destas, 55% foram chamadas para entrevistas.

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A consultora e vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Carmen Silveira, explica que, para as empresas, a internet é um dos maiores facilitadores nos processos de triagem e seleção de currículos. A vantagem é encontrar pessoas cujo perfil encaixa-se exatamente nos requisitos da vaga.

– Para citar um exemplo, eu procuro um gerente comercial para trabalhar com exportação e que fale mandarim e espanhol. Pela triagem do LinkedIn, consegui identificar 11 profissionais na região com essas características – acrescenta Carmen.

Redes sociais aproximam empresa do profissional

A analista de desenvolvimento humano organizacional da Softplan, Ariana Marafon, utiliza o LinkedIn, o Facebook e o site da empresa para recrutar candidatos às funções disponíveis. Para ela, a vantagem é a possibilidade de encontrar profissionais de todo o país.

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– Esta é uma forma de atrair talentos de outros estados – explica.

Foi pelo LinkedIn que ela chegou ao perfil de Nicolas Larcipretti, analista implementador da empresa. Na época, ele trabalhava em outra organização e não procurava emprego. Era o que Ariana define como usuário passivo, o contrário do usuário ativo, que está em busca de trabalho e pesquisa por novas vagas na rede. Ele recebeu um aviso por email que a Softplan procurava uma profissional com o seu perfil e cadastrou o currículo.