A rede social para compartilhamento de fotos Instagram, adquirida pelo Facebook nesta segunda-feira por US$ 1 bilhão, em um acordo que envolve dinheiro e ações, tem mais de 15 milhões de usuários em todo mundo, segundo informações da empresa que criou o software.

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O aplicativo pode ser utilizado tanto em iPhones, que possuem o sistema iOS, quanto em smartphones que tenham o Android como sistema operacional. Com o Instagram, uma foto pode receber filtros e molduras – é uma éspecie de tratamento digital instantâneo – e o resultado pode ser compartilhado de forma imediatada por meio de diversas redes sociais: Facebook, Twitter, Flickr, Tumblr, Foursquare e Posterous. Os amigos podem comentar, curtir ou mesmo seguir um outro usuário. O aplicativo, os envios e os comentários são gratuitos e ilimitados, assim como os efeitos utilizados.

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, postou na sua conta no Facebook que estava “feliz” em anunciar a compra do Instagram e que “seu talentoso time vai se juntar ao Facebook”.

– Há anos nós estamos focados em construir a melhor experiência para o compartilhamento de fotos com nossos amigos e família. Agora, nós seremos capazes de trabalhar ainda mais proximamente com a equipe do Instagram para oferecer também as melhores experiências para compartilhar lindas fotos de celular, com base nos seus interesses – acrescentou.

Segundo Zuckerberg, é preciso trabalhar no fortalecimento das características do Instagram, em vez de simplesmente tentar integrar tudo no Facebook.

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– É por isso que nós estamos comprometidos a fazer o Instagram crescer como uma empresa independente. Milhões de pessoas em todo o mundo amam o aplicativo do Instagram e a marca associada a ele, e nosso objetivo é ajudar a espalhar esse aplicativo para ainda mais pessoas – disse.

O Facebook, que está no meio de um processo para abrir seu capital, no qual deve levantar quase US$ 10 bilhões, tem evitado grandes aquisições – pelo menos até agora. Geralmente a companhia compra empresas recém-nascidas por algumas dezenas de milhões de dólares, descarta a parte tecnológica e se foca no talento humano que vem com o acordo.