* O colunista Claudio Loetz está de férias e retorna ao trabalho no dia 11 de janeiro.

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A preferência pelo turismo nacional, aliada à alta do dólar e a busca por alternativas de hospedagem mais em conta do que em balneários badalados, está beneficiando a rede hoteleira de Joinville. Os estabelecimentos têm bons motivos para comemorar neste final de ano. Em alguns deles, a ocupação é superior a do ano passado.

Joinville está sendo utilizada como cidade dormitório de quem quer conhecer as praias próximas e ponto de parada para descanso nos casos de viagens mais longas.

O hotel Blue Tree Towers de Joinville percebeu as intenções dos turistas e apostou na oferta de pacote promocional e informações sobre as praias que ficam próximas da cidade. Deu certo. A ocupação no período de festas até início de janeiro oscila entre 60% e 70%, contra aproximadamente 40% no mesmo período de 2014, conta a gerente de vendas Cláudia Borges.

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No Mercure Joinville Prinz Hotel, a ocupação para os dias 30 e 31 de dezembro e 01 de janeiro é de 60%, contra 50% no mesmo período do ano passado. Já o Tannenhof Hotel confirmou o evento de Reveillon, com ceia e música ao vivo para 120 pessoas, algo que não ocorreu em 2014 por falta de procura.

O gerente de hospedagem do Tannenhof, José Roberto Rodrigues, diz que 2015 não foi de crise para o estabelecimento. O ano vai terminar com resultado igual ou superior ao do ano passado.

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Intenção de consumo tem queda histórica

A intenção de consumo das famílias catarinenses caiu para o nível mais baixo dos últimos cinco anos, conforme pesquisa da Fecomércio-SC. O Indicator IFC cruza dados sobre emprego atual, perspectiva profissional, renda, acesso ao crédito, nível e perspectiva de consumo e o momento para aquisição de bens duráveis para medir a avaliação das famílias sobre sua condição de vida e a propensão ao consumo em curto e médio prazo.

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A pesquisa, divulgada nesta quarta-feira, aponta queda no ICF na comparação mensal (0,8%) e anual (-25,5%), chegando em dezembro no patamar de 98 pontos, na escala de 0 a 200 pontos – o menor nível registrado da série que se iniciou em janeiro de 2010.

A confiança em relação a renda atual caiu 2,3% na comparação com novembro e 4,8% referente ao mesmo período do ano passado. Já o nível de emprego entre novembro e dezembro subiu 1,6%.

Segundo a Fecomércio, porque o período é marcado pelas contratações de temporários para atender às demandas de fim de ano. No entanto, na comparação anual, a taxa registrou queda de -12,1%, pressionado pelo aumento das demissões.

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