O Projeto Redação Móvel da RBS TV “estacionou” na praça da Bandeira segunda-feira para fazer uma consulta popular sobre a proposta que deve ser priorizada pelo prefeito eleito de Joinville, Udo Döhler. O resultado da consulta pública será divulgado nesta terça no “Jornal do Almoço”.

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– Eleger prioridades é também um direito do eleitor, e nossa intenção é fazer o candidato eleito se comprometer com as prioridades escolhidas pela população e dar prazos para colocar em prática propostas que já estavam no próprio plano de governo -, destaca o apresentador Mário Motta.

O mais importante, segundo ele, é que o projeto tem contribuído com a conscientização do eleitor sobre o seu papel, que não termina no momento do voto.

– Muito pelo contrário. O papel do eleitor está apenas começando, porque ele deve ficar atento e cobrar ações e promessas de campanha -, ressalta.

E foi para cumprir com esse dever de cidadão e usufruir do direito de opinar sobre as prioridades de governo que Andréa Braggio foi até a praça segunda-feira.

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– Vi na TV que o Redação Móvel estaria aqui e vim para participar da enquete e votar em melhorias para a saúde, até porque tenho problemas com alergia e dependo da saúde pública, que precisa de atenção urgente -, diz Andréa, atualmente desempregada.

O aposentado Jair Venâncio, de 71 anos, concorda que a saúde pública precisa de melhorias e votou na opção que prevê que o município assuma a gestão de unidades estaduais de saúde da cidade para tentar solucionar o problema.

Quem também votou por melhorias nos hospitais públicos foi Vivian Gisele Obenaus. Mas, segundo ela, outro assunto deveria estar entre as oito propostas que constavam na cédula.

– Acho que o futuro prefeito também deveria dar atenção para as pessoas com deficiência, melhorando, principalmente, o transporte coletivo, colocando mais abrigos de ônibus -, diz Vivian, que é deficiente e usa diariamente o transporte coletivo.

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Já para Valdete da Silva, de 70 anos, a prioridade deve ser o asfaltamento de ruas.

– Estou cansada de ouvir promessas de que vão asfaltar as ruas -, diz Valdete, que mora em uma rua sem calçamento no bairro Boehmerwald e sofre com a lama e a poeira.