Depois de se lesionar em 30 de outubro, em jogo contra o Vasco, Cañete teve alguns dias para resolver se iria operar o ligamento cruzado posterior do joelho direito no Brasil ou na Argentina, seu país de origem. Durante quase uma semana, ouviu família e companheiros. E dois jogadores com vasta experiência no clube foram decisivos para que o meia confiasse nos profissionais do São Paulo. Rogério Ceni e Luis Fabiano foram consultados, deram respaldo e tranquilidade ao jovem estrangeiro.

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Cañete conseguiu liberação pelo próprio esforço. Isso porque, desde que iniciou a recuperação, foi avisado que só iria para a cidade natal se estivesse sem muletas e imobilização. Graças à dedicação, atingiu:

– Pensei muito nisso. Aconteceu, então tinha que trabalhar para ficar bom e ver minha família. Foi um estímulo para melhorar e me ajudou. Tenho filha (três meses), então preciso lutar para revê-la o quanto antes.

O argentino está em sua oitava semana de tratamento. A previsão dos médicos é de que retorne aos gramados entre maio e início de julho. Pela força de vontade e profissionalismo nesta primeira etapa da recuperação, em que já abandonou as muletas e começa a, aos poucos, a dobrar o joelho, o prazo pode ser mínimo.

– Confiou nos profissionais e tem cumprido tudo. É cedo para definir a volta, mas até agora as etapas estão sendo cumpridas – explicou Sasaki.

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Cañete projeta 2012 mesmo sabendo que perderá boa parte do início do ano. Aos 21 anos, tem contrato até o meio de 2014, o que lhe deixa tranquilo, já que sabe que vai ter tempo para mostrar seu futebol.

– Joguei no Boca, que a torcida é grande e estou acostumado com a pressão, algo que gosto. Lá tem pressão de ganhar, aqui também, então quero o título que toda torcida gosta.