Depois de oito meses afastado devido a uma lesão no púbis, o zagueiro Fabrício Bruno voltou a jogar uma partida como titular no último domingo, quando a Chapecoense perdeu por 1 a 0 para o Bahia. Nesta sexta-feira, o jogador deu entrevista coletiva e falou sobre as frustrações que teve no período, disse que no ano passado atuou oito meses com dores, porém, não quis parar já que estava num bom momento.

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O diagnóstico inicial deste ano previa um retorno em 10 dias, mas a lesão era mais grave do que aparentava e, três meses mais tarde, nova cirurgia. Foi então que acabou fazendo sua recuperação no Cruzeiro. Na volta, em outubro, ficou na reserva e atuou pelos aspirantes. Fabrício aguarda a confirmação do técnico Claudinei Oliveira, destacou que quer ajudar, mas ressaltou que o momento não é para vaidades pessoais. E deu sua opinião sobre a forma que a Chapecoense deve atuar para escapar do rebaixamento.

– A Chapecoense tem que jogar como jogou no final do ano passado. Se ficar só se defendendo uma hora a bola vai entrar. Não podemos deixar chegar na última rodada pois vai entrar pressionado. O Santos está leve. Se quiser a vitória tem que agredir, tem que sair, não dá para ir pensando que o empate é bom – destacou o zagueiro.

Fabrício Bruno também disse que o time precisa “matar” a jogada dos adversários antes de chegar próximo da área. Ele citou que, no gol do Bahia, o meia Zé Rafael veio construindo a jogada no meio até tocar para Élber fazer o gol.

Na derrota para o Ceará ele também considera que faltou matar a jogada no meio. O zagueiro destacou que seu contrato encerra no final do ano e não quer ficar marcado como jogador que rebaixou a Chapecoense.

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Disse que está pronto para ajudar sendo de zagueiro, lateral, volante, meia ou atacante. No treinamento coletivo desta sexta-feira o técnico Claudinei Oliveira fez duas mudanças no time. Márcio Araújo treinou no lugar de Barreto e Doffo entrou no lugar de Osman. O meia Yann Rolim está fora do jogo devido a uma lesão muscular na coxa direita.

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