Depois de dois meses e nove dias Eduardo reassume a lateral direita da Chapecoense no confronto deste domingo, diante do Atlético-MG, às 19h, na Arena Condá. Seu retorno é uma das boas notícias para o torcedor, que anda receoso com a campanha do time na zona de rebaixamento, com oito pontos. Superar dificuldades é algo que o jogador entende.

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No final do Catarinense ele começou a sentir dores na perna esquerda, que se tornaram cada vez mais frequentes. Qualquer esforço causava muita incômodo. Ele fez uma ressonância que não apontou nada. Até que veio o diagnóstico de um tumor na canela esquerda.

– Para mim foi muito difícil. A palavra tumor assusta. Eu vinha jogando e treinando com dor. Fiz ressonância e não apontou nada. Até que o doutor pediu uma tomografia. No lanche antes de um jogo em casa, acho que contra o Inter, o doutor falou que eu tinha um tumor benigno na perna. Na hora eu perdi a fome. Fiquei um pouco assustado, mas depois me tranquilizei – relembra.

Seu último jogo foi no empate por 1 a 1 contra o Athletico-PR, na Arena Condá. Depois foi substituído por Caique Sá e Bryan, que não foram muito bem. A torcida, que chegou a criticar Eduardo algumas vezes, viu o quanto ele fazia falta. Faz sentido. Eduardo é o jogador da Chapecoense com melhor desempenho no ano. Foram 11 vitórias, oito empates e quatro derrotas em 23 jogos, com aproveitamento de 59%.

Eduardo disse que o apoio da família foi muito importante nesse período. Ainda, ele se inspira em Daniel Alves, que também passou por lesões e foi escolhido o melhor jogador da Copa América, além de erguer o troféu de campeão da competição. O lateral da Chape volta motivado e dá a receita para saída da zona de rebaixamento.

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– A postura tem que ser a mesma que tivemos nos cinco últimos jogos do ano passado, quando acreditamos que poderíamos chegar e chegamos. Para isso contamos com o apoio do torcedor para já contra o Atlético-MG dar o pontapé inicial – destacou.

O jogador de 32 anos, que em Santa Catarina também jogou no Joinville e Criciúma, disse que a Chapecoense já mostrou que tem potencial ao vencer Inter e Cruzeiro, dois dos principais times do país. Nem que para isso tenha que cobrar dos próprios companheiros.

– Aqui na Chapecoense tem que ajudar a carregar o barco e a tocar o piano. Tem que trabalhar. Quem não quiser, que pegue as coisas e vá embora.

Com essa postura, Eduardo quer mostrar que as dificuldades existem, mas que é possível superar com esforço e dedicação.

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