Resolveram remexer no passado no Joinville. Desde segunda-feira à noite, a imprensa está proibida de circular pelos corredores do Estádio Ernestão. Agora, por determinação do supervisor Lico, só é possível acompanhar o time nas cercanias do gramado ou aguardar na recepção, até ser recebido por algum dirigente. Ontem mesmo houve quem lembrasse do ex-presidente Vilson Florêncio, que tinha determinado algo semelhante nos anos 90. Copa Davis A guerra dos ingressos continua. A Confederação Brasileira de Tênis já admitiu que errou ao colocar os bilhetes à venda via depósito bancário. A manezada baseou-se no fracasso de público na etapa do Rio de Janeiro e esperou comprar ingressos em Florianópolis. Foi uma pancada. Poucos conseguiram e a reclamação é geral. A quem interessar possa: se você adquiriu seu ingresso por via bancária, aguarde que ele chegará pelo correio. Novos tempos Quem leu a excelente entrevista concedida pelo técnico Sarandi ao DC, na edição de quarta-feira, sentiu que o Tubarão vive novos dias no futebol. A cidade que teve três títulos estaduais – dois com o Hercílio Luz (57/58) e outro com o Ferroviário (70) – amadureceu e vive hoje um profissionalismo que esteve ausente por alguns anos. O que parece estar ainda faltando é a efetiva participação da torcida em torno do time. O tubaronense precisa viver um pouco mais o futebol do seu novo time. Complicou O Figueirense não fez por merecer melhor sorte ontem na derrota por 3 a 2 para a Portuguesa. Não adiantou o técnico Amauri Knevitz dialogar com os jogadores, que prevaleceu a superioridade da Lusa. Reverter a situação? Muito difícil. Embora nada seja impossível, jamais se deve jogar a toalha, mas ainda falta muito para o alvinegro estabelecer um padrão que permita sucesso nesta competição e possa justificar uma maior presença catarinense. Não é o fim O Campeonato Estadual não termina sábado. Alguns torcedores precisam entender melhor o regulamento. Se o Tubarão ganhar o turno por antecipação, aí mesmo é que os jogos de domingo valerão. Diziam que o quadrangular seria disputado pelos chamados quatro grandes: Figueirense, Avaí, Joinville e Criciúma. Se o Tubarão confirmar o título sábado, um dos quatro vai ficar de fora, daí a a importância da somatória de pontos a partir de domingo. No ar O presidente do Figueirense, Paulo Prisco Paraíso, tem viajado bastante e trabalhado muito no eixo Rio-São Paulo. Está na dele, em defesa do seu clube. E os outros? Não reclamem depois. O Figueirense está buscando a confirmação de sua participação na Série B do Brasileiro. Estatística Cintra Filho, alvinegro de primeira, pede à coluna números da história do clássico. Recorro ao velho amigo Luiz Osnildo Martinelli. No Adolfo Konder foram realizados 196 jogos: 88 vitórias do Avaí, 63 do Figueirense e 45 empates. No Scarpelli: 124 jogos, com 49 para o Figueirense, 26 para o Avaí e 49 empates. Na Ressacada: 42 jogos, 15 vitórias do Figueira, 12 do Avaí e 15 empates. E aquele empate de Itajaí, não tem?

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