A Receita Federal americana (IRS, na sigla em inglês) admitiu ter cometido erros no escândalo envolvendo grupos conservadores, mas negou qualquer intervenção externa.

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O responsável interino, Danny Werfel, divulgou um comunicado, no qual destacou que a agência adotou novas diretrizes para atacar os problemas recentes.

“Até o momento, enquanto a investigação segue seu curso, não encontramos provas que apontem para erros intencionais cometidos pelo pessoal do IRS, ou por pessoas de fora”, afirma a nota.

O texto reconhece que a agência cometeu vários erros de gestão e de critério que implicaram um tratamento incorreto em relação a alguns contribuintes.

Uma das principais mudanças aponta para eliminar o acompanhamento das organizações sem fins lucrativos, que permite a esses grupos isenção de impostos para as doações e, em alguns casos, a arrecadação de impostos de forma anônima.

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No início de maio, o IRS deflagrou um escândalo ao revelar que as contas de cerca de 75 grupos ligados ao movimento conservador do Tea Party haviam sido revisadas com especial rigor, enquanto grupos políticos de “esquerda” não foram submetidos a uma investigação tão cuidadosa.

Em meio às acusações dos republicanos, a Casa Branca negou estar envolvida no caso e demitiu o diretor do IRS pelos fatos ocorridos entre 2010 e 2012.