A arrecadação da prefeitura de Chapecó atingiu R$ 80,6 milhões no primeiro bimestre de 2019, num crescimento de 10,5% em relação aos R$ 72,9 milhões do mesmo período do ano passado.
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De acordo com o secretário da Fazenda, Geralci Ampolini, houve uma melhora de 12,8% no Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de 9,6% no Fundo de Participação dos Municípios e 7,6% em receitas próprias.
Apesar da melhora na arrecadação o secretário afirmou que a situação não garante muita sobra para investimentos.
– A demanda aumenta mais do que a receita. Se sobrar vamos pagar um pouco das dívidas, pois desde a crise de 2015 os municípios tem dificuldade em pagar seus compromissos em dia. No ano passado tivemos a greve dos caminhoneiros e a Copa do Mundo que também prejudicaram a arrecadação – disse Ampolini.
Ele afirmou que a dívida flutuante, de curto prazo, em Chapecó, é de R$ 24 milhões. Já a dívida de longo prazo é de R$ 73 milhões, mas esta não preocupa tanto pois tem prazo de até dez, 15 anos para pagar.
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Para essa dívida de longo prazo o município gasta R$ 1,7 milhão por mês.
A administração também pretende reduzir a dívida com precatórios, que são fruto de decisões judiciais, optando por uma renegociação. Essa conta chega a R$ 17 milhões, De acordo com o procurador jurídico do município, Ricardo Cavalli, o município conseguiu um acordo com a justiça e o Ministério Público para acessar R$ 10,8 milhões que estavam ajuizados, para negociar o pagamento de credores com desconte de 20 a 40%.
– Esses precatórios tem um cronograma de pagamento e a nossa proposta é antecipar esse pagamento em troca de um desconto. Com isso queremos evitar o pagamento de juros e ainda economizar cerca de R$ 3 milhões. Nosso objetivo é quitar esses precatórios até 2021 – disse Cavalli.