Apesar das quatro cirurgias nos últimos quatro anos, Diego Hypólito chega inteiro à Olimpíada de Londres, totalmente reabilitado da artroscopia no joelho direito, realizada em abril para corrigir lesão no menisco. Se tudo correr bem nas eliminatórias, neste sábado, no dia 5 de agosto o paulista de Santo André, 26 anos, estará lutando pela primeira medalha da ginástica artística do Brasil. No solo, aparelho em que é especialista, ele ficou em terceiro lugar no mundial do ano passado e foi ouro nos últimos dois Pan-Americanos.

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Londres será o cenário para apagar a frustração de Pequim. Apenas um movimento separava Hypólito da glória na Olimpíada de 2008. Mas o brasileiro caiu sentado no final da apresentação que poderia ter lhe rendido o ouro.

A preparação de Hypólito para Londres foi conturbada por lesões em sequência. Depois de um problema no ombro, que o tirou dos treinamentos e competições por três meses no início de 2012, teve que se submeter à artroscopia no joelho, que impediu mais um mês de treinamento.

Os problemas físicos sacaram Hypólito da lista dos favoritos, mas, sempre que esteve livre das lesões, teve resultados que o credenciam como um dos principais atletas do solo. Além dele, há outro brasileiro que pode sonhar com pódio. É Arthur Zanetti, 22 anos, nas argolas. Ele é o atual vice-campeão mundial no aparelho.

Gaúcha Daiane dos Santos integra a equipe feminina

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Uma das atletas mais carismáticas que o Brasil produziu nos últimos anos disputará sua terceira e última Olimpíada em Londres. A porto-alegrense Daiane dos Santos, campeã mundial do solo em 2003, já confirmou que não continuará até 2016. Aos 29 anos, Daiane já não carrega o favoritismo que lhe acompanhou principalmente em Atenas/2004, quando era uma das grandes esperanças de ouro para o Brasil, mas acabou pisando fora do tablado em sua apresentação final. A atleta do clube Pinheiros, de São Paulo, agora pensa em encerrar sua trajetória com um bom desempenho em Londres.