Esta terça-feira será muito importante na vida de Rebeca Gusmão. Na sede da Corte Arbitral do Esporte (CAS), em Lausanne, na Suíça, a nadadora tentará provar sua inocência em dois casos de doping. Atualmente banida do esporte pela Federação Internacional de Natação (Fina), ela sonha com a absolvição para poder voltar a nadar.
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– Contei nos dedos para chegar este dia. Tem muita coisa guardada dentro de mim, que quero mostrar para os juízes. São muitas provas e documentos. É um dia de botar tudo para fora – declarou Rebeca.
A nadadora é acusada de doping no Troféu José Finkel, de maio de 2006, e no dia 13 de julho de 2007, data da abertura do Pan do Rio de Janeiro. Além disso, é suspeita de ter fraudado seus exames do Pan nos dias 12 e 18 de julho. Ambos apresentaram DNAs diferentes. Por causa disso, Rebeca perdeu as medalhas que conquistou nos Jogos do Rio.
No dia 5 de setembro do ano passado, Rebeca foi banida do esporte pela Fina. A entidade considera que a nadadora testou positivo em duas competições. Pelas regras, a reincidência leva ao banimento. Rebeca viajou para a Suíça no sábado, acompanhada dos advogados Breno Tannuri e André Ribeiro, além da ex-médica da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Renata Castro, sua testemunha no processo.
O futuro de Rebeca
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Se for declarada culpada:
Caso o CAS mantenha a decisão da Fina pelo banimento do esporte, Rebeca se dedicará apenas ao futebol feminino que, no Brasil, é amador.
Se for declarada inocente:
Rebeca voltará a nadar e tentará conciliar a natação com o futebol. Ressentida com os dirigentes brasileiros, ela declarou ao LANCENET! no domingo que cogita competir por outro país.