Na despedida de “Baile de Favela” nas séries de Rebeca Andrade, a ginasta de 23 anos conquistou o bronze do solo feminino no Mundial em Liverpool, na Inglaterra, neste domingo (6).
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Rebeca chegou ao terceiro lugar depois de a comissão técnica americana entrar com um recurso da nota recebida por Jade Carey e a ginasta perder um décimo com a revisão dos jurados.
— É o que a gente sempre fala: quando você pede recurso, você tem que ter muita certeza do que o atleta fez. Pelo menos isso me botou no pódio, então não vou reclamar —, afirmou Rebeca, brincando, em entrevista ao SporTV logo depois da prova. — Qualquer medalha é bonita, e eu estou feliz demais. —
A britânica Jessica Gadirova levou o ouro, e Jordan Chiles, dos EUA, ficou com a medalha de prata.
Na transmissão da série de Rebeca, outra canção foi ouvida, sobreposta à “Baile de Favela”. A ginasta, no entanto, disse não ter notado nada de errado. — Não ouvi. Acho que a minha música já está gravada na minha mente. Foi bem tranquilo, não me atrapalhou. —
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Flávia Saraiva, que sofreu uma lesão no tornozelo direito na classificatório do último domingo, não conseguiu se recuperar das dores e não participou da final.
Mais cedo, em sua primeira final de aparelhos do dia, Rebeca se desequilibrou na trave, foi ao chão e não chegou ao pódio. A canadense Ellie Black levou o ouro, em uma prova marcada por falhas de outras competidoras em razão da dificuldade do aparelho.
No sábado (5), a ginasta brasileira sofreu um problema parecido. Um erro a obrigou a descer das barras assimétricas e recomeçar sua série, o que lhe custou uma pontuação que a permitisse brigar por uma medalha.
Na final do salto masculino, o ginasta Caio Souza ficou na quinta posição. A medalha de ouro ficou com o armeno Artur Davtyan, primeira vitória do país nesse aparelho.
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Na quinta-feira (3), Rebeca alcançou um resultado histórico para a ginástica artística do Brasil com a vitória da final individual geral do Mundial, que a tornou a primeira pessoa do país a conquistar a medalha de ouro nessa disputa.
*Reportagem de Eduardo Sombini