A vitória de Fabrício Oliveira (PSB) em Balneário Camboriú teve clima de festa. Logo após o resultado, bastante emocionado, ele repetia a quem quisesse ouvir que estava vivendo “a realização de um sonho“.

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A vitória, por certo, teve um gosto especial por ter ocorrido sobre Leonel Pavan (PSDB), um dos nomes fortes da política no Estado. É a redenção pós-2012, quando Fabrício, então tucano, foi anunciado candidato pelo PSDB, mas a chapa majoritária mudou as peças do jogo na última hora e ele acabou concorrendo como vice do também tucano Rubens Spernau. Na época, dizia-se que havia sido uma decisão de Pavan, então presidente do partido – algo que nem um, nem outro confirmaram.

A chapa perdeu para Edson Piriquito (PMDB), que tentava a reeleição. O fato é que o episódio, aparentemente, apressou a decisão de Fabrício de deixar o ninho tucano. Escolheu o PSB, sob a tutela de Paulinho Bornhausen. Fabrício e Pavan estão longe de ser inimigos. Chegaram a ensaiar aproximação no período que antecedeu as convenções. Mas como Fabrício não abria mão de ser candidato a prefeito, as negociações não caminharam.

O PSB de Fabrício acabou firmando parceria com o PR (ex-parceiro de chapa do atual governo) e trouxe como vice o construtor Carlos Humberto Metzner Silva, ex-presidente do Sinduscon. A chapa elegeu-se com 49% dos votos, 15 pontos percentuais acima do segundo colocado, Leonel Pavan (PSDB). Jade Martins (PMDB), candidata do prefeito Piriquito, ficou com 13% de votação. Luiz Fernando Ozawa (PSOL) teve 2,8% dos votos.

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– É o sonho da minha vida. Vou acordar amanhã (hoje) com o coração cheio de orgulho e gratidão – disse Fabrício, no trio elétrico que percorreu a cidade ontem à noite.