Vestidos com capacetes e roupas computadorizadas, intrépidos exploradores entraram num templo virtual de uma cena do filme “Indiana Jones”, durante uma demostração no encontro anual TED, no Canadá.
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Quem foi à edição da conferência em Vancouver esteve entre os primeiros a testar esta nova proposta, desenvolvida por uma startup de Utah chamada The Void.
“Pense em uma sala de cinema futurista”, disse Ken Bretschneider, fundador e diretor da empresa. “Quando as pessoas vão ao cinema, vão para uma sala de projeção; no nosso caso, você entra em um espaço virtual e vive o filme”, explicou.
Os participantes ou “tedsters” puderam entrar em um quarto do centro de convenções, transformado num “olho de serpente”, valendo-se de fones de ouvido, capacetes e coletes que lhes davam a sensação de realidade.
Os exploradores podiam se imaginar sendo transportados para um antigo e misterioso templo, em todos os seus detalhes, e que nele poderiam dar de cara com uma cobra gigante.
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A trama foi cuidadosamente coreografada para jogar no quarto com paredes reais, cadeiras, tochas e outros detalhes que liberaram fantasia.
Para promover a iniciativa, a empresa colocou na página roadtoVR.com uma publicidade na qual aparece um sorridente Harrison Ford, protagonista da saga “Indiana Jones”, no templo virtual exibido no TED.
A The Void está relacionada com desenvolvedores e operadores de parques temáticos e prevê a construção de “locais piloto” ao redor do mundo, disse o diretor.
“Podemos transportar as pessoas para um mundo jurássico, para um mundo de fantasia, para uma experiência educativa que fará voltar ao tempo e visitar a Grande Muralha da China”, exemplificou Bretschneider à AFP.
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A demonstração, que foi um sucesso no TED, ainda é um piloto.
A jovem empresa desenvolveu ainda uma tela “Rapture”, que tem um amplo campo de visão, com um colete, sistemas de captura de movimentos e o software.
A realidade virtual está entre as tendências tecnológicas mais avançadas do momento, e está sendo cada vez mais utilizada em setores como educação, medicina e até mesmo pornografia.
“Hoje você precisa ter o seu avatar para interagir com pessoas e objetos no mundo”, afirmou Bretschneider.
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