O Real Madrid deixou dois pontos no El Madrigal e o Barcelona agradeceu. Após o empate em 1-1 com o Villarreal, nesta quarta-feira, pela 29ª rodada do Espanhol, a diferença entre os rivais caiu para seis pontos. Vale lembrar que há duas rodadas, eram dez pontos que separavam o líder merengue da equipe catalã.
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Esperava-se que Cristiano Ronaldo respondesse ao show de Messi, que chegou à marca de maior artilheiro da História do Barcelona na terça, ao balançar redes três vezes contra o Granada. O português não fez chover, mas, ao menos, justificou a condição de segundo melhor do mundo, concluindo uma jogada com efeito de Özil. Ainda assim, o gajo está um gol atrás do argentino na artilharia da Liga.
O primeiro tempo
As equipes dividiram as melhores chances. O empate sem gols não mostrou o desenho do jogo. Duas equipes abertas com defesas muito frágeis. Pelo lado dos merengues, Sergio Ramos perdeu todas na corrida e Arbeloa poderia ter ido para o vestiário como vilão porque abusou dos empurrões dentro da área. Do outro lado, Benzema teve oportunidade de marcar pois estava sem marcação.
Com Kaká no banco de reservas, o Real foi a campo num 4-3-3, com Özil, Benzema e Cristiano Ronaldo na frente. Já o Submarino Amarelo teve a presença de Nilmar na frente, que teve uma chance clara no primeiro tempo, mas chutou em cima de Casillas. Outra boa ocasião foi um arremate de Marcos Senna da entrada da área. A bola passou raspando.
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O segundo tempo
A possibilidade de mais um tropeço já permeava o Real Madrid, que, nos primeiros minutos, voltou a ser um time nervoso. Sorte que o Villarreal não jogou toda bola que havia mostrado nos primeiros 45 minutos.
Aos 16 minutos, Özil tocou de letra e Cristiano Ronaldo passou pelo goleiro com muita tranquilidade. Jogada certeira de um grande artilheiro do futebol mundial.
A vitória parecia desenhada e estava sendo confeccionado. Mas, como aconteceu contra o Málaga, o time merengue se perdeu e cometeu falta boba. Resultado: Marcos Senna cobrou no canto contrário a Casillas e empatou a partida, deixando o técnico José Mourinho descontrolado (não viu os momentos finais porque foi excluído).
No final, Sergio Ramos, com uma entrada dura, e Özil, por vociferar contra o árbitro, terminaram expulsos deixando o Madrid com nove homens nos cinco minutos finais.
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