Santa Catarina terá ao menos 5,8 mil pesquisadores e docentes contemplados pelos reajustes de bolsas anunciados pelo governo federal nesta quinta-feira (16). O número envolve 4,1 mil bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) na pós-graduação e outros 1,7 mil de programas de iniciação à docência e formação de professores da educação básica.
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As bolsas da Capes, dedicadas a pesquisadores de mestrado, doutorado e pós-doutorado, passarão, em março, a ser de R$ 2.100, R$ 3.100 e R$ 5.200, respectivamente. Desde 2013, esses valores estavam em R$ 1.500, R$ 2.200 e R$ 4.100; nos dois primeiros casos, houve, portanto, aumento de 40%, enquanto o reajuste foi de 25% para os pós-doutorandos.
As mudanças valerão não só para as bolsas de pós-graduação da Capes, pagas pelo Ministério da Educação e com 99 mil contemplados no país, mas também para as do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), viabilizadas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
Neste segundo caso, ainda não foi divulgado o número de pesquisadores atendidos em Santa Catarina; no Brasil todo, são cerca de 77 mil pesquisadores bolsistas do CNPq.
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Já as bolsas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e da Residência Pedagógica (PRP) para alunos de licenciaturas subirão 75%, de R$ 400 para R$ 700 cada. Outras bolsas vinculadas aos programas de formação de professores, com 23 modalidades diferentes, terão aumento de cerca de 40%.
O governo federal também anunciou reajustes de bolsas de iniciação científica, de 75% a 200%, e da Bolsa Permanência, e de 55% a 75%.
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