Em reunião na manhã de segunda-feira, a Prefeitura de Jaraguá do Sul questionou a Canarinho sobre 14 pontos da planilha de custos apresentada pela concessionária para justificar o pedido de reajuste de 13,3% na passagem do transporte público. As divergências encontradas por técnicos da Diretoria de Trânsito devem reduzir o índice, mas um aumento no valor da passagem – hoje em R$ 3 e R$ 3,25 – é inevitável, avalia o diretor Rogério Kumlehn.
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– Precisamos trabalhar para equilibrar a conta. A população não pode sofrer um grande impacto, mas a empresa também não deve operar no vermelho, pois quebraria e isso também é prejudicial.
Segundo o prefeito Dieter Janssen, uma nova reunião, que será realizada hoje ou amanhã, deve ser decisiva para a definição. Ontem, ele reafirmou que o aumento não vai chegar ao patamar pretendido pela concessionária.
O gerente da Canarinho, Rubens Missfeldt, afirmou que ainda vai analisar as mudanças sugeridas pela Prefeitura, mas mantém a posição de que os custos atuais do serviço não permitem uma passagem com valor abaixo do proposto, de R$ 3,40 e R$ 3,70. O crescente aumento dos preços de combustíveis e energia, por exemplo, justificariam o reajuste do transporte.
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O último aumento, de 8% e 9%, foi autorizado em abril do ano passado. Na época, a passagem custava R$ 2,75 e R$ 3.