Os efeitos colaterais das vacinas contra a Covid-19 foram um dos assuntos mais comentados desde o início da vacinação. Sintomas que remetiam ao próprio vírus se popularizaram e atingiram quem tomava a primeira dose do imunizante da Pfizer. No entanto, a segunda dose da Pfizer também pode apresentar algumas reações, de forma mais agressiva.
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Vale lembrar que a marca ganhou destaque no Brasil após denúncias de corrupção serem feitas acerca da compra das doses e depois de virar meme. Atualmente é a vacina mais aplicada em território nacional.
A vacina é fabricada pela farmacêutica Pfizer em parceria com a empresa alemã BioNTech. O imunizante foi rejeitado pelo Ministério da Saúde em 2020, mesmo sendo a primeira vacina a receber autorização para uso amplo pela Anvisa no país, em 23 de fevereiro de 2021.
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Eficácia da vacina Pfizer
De acordo com um estudo divulgado pela marca que desenvolve o imunizante da Pfizer, a vacina apresenta 91,3% de eficácia para evitar o contágio pelo coronavírus por pelo menos seis meses após a aplicação da segunda dose. Além disso, previne em 100% os casos graves.
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Se comparada com as outras marcas de imunizantes disponíveis contra o coronavírus, ela é a que tem o maior índice de eficiência. Logo atrás está a vacina da Oxford, com 70% de eficácia, a da Janssen que registrou eficácia global (casos leves a moderados) e a da CoronaVac com 50,38% de eficiência.
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Efeitos colaterais da primeira dose da Pfizer
- Dor no local da aplicação da vacina
- Vermelhidão no local da aplicação
- Fadiga
- Cansaço
- Diarréia
- Dores de cabeça, musculares e nas articulações
- Calafrios
- Febre
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Algumas pessoas ao receberem a vacina também apresentaram forte reação alérgica com sintomas que incluem irritação na pele, náuseas, vômitos, dificuldade respiratória e choque hemorrágico. No entanto, estes não são as reações mais comuns relatadas por quem recebeu o imunizante.
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Reações da segunda dose da Pfizer
Assim como na primeira dose, reações podem acontecer no organismo após tomar a segunda dose da vacina da Pfizer produzida em parceria com a BioNtech.
De acordo com relatos de quem tomou a segunda dose da vacina, os efeitos colaterais do imunizantes podem ser mais agressivo na segunda vez. Os sintomas relacionados à segunda aplicação da vacina podem ser parecidos com os da primeira, mas de forma mais intensa. Confira as reações da segunda dose da Pfizer mais relatadas.
- Dor no local da aplicação
- Febre
- Dor de cabeça
- Fadiga
- Calafrios
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A importância de tomar a vacina
Ainda que estejam presentes os efeitos colaterais da AstraZeneca, a imunização contra a Covid-19 contribui para a proteção contra o vírus. Os benefícios da vacina superam em muito os efeitos colaterais dos imunizantes contra Covid-19. Isso porque as vacinas garantem que a pessoa não morra devido à doença após ser imunizada de forma correta.
Entretanto, ainda que você receba a imunização, é muito importante continuar mantendo as recomendações para evitar a contaminação por Covid-19. Essa é a melhor maneira de evitar o desenvolvimento da doença, ainda que seja em sua forma mais branda.
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Quais os riscos de não tomar a segunda dose de vacina da Covid-19
De acordo com a professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestre em Saúde Pública e Doutora em Enfermagem, Felipa Amadigi, existem três principais motivos de as pessoas não tomarem a segunda dose do imunizante e também os riscos de não ter tal atitude.
Ter tomado a primeira dose não significa que a pessoas já está imunizada contra o vírus. Por isso é necessário continuar tomando todos os cuidados até chegar o momento de aplicação da segunda dose do imunizante.
De acordo com Amadigi, além de adoecer, é possível que a pessoa que tomou apenas a primeira dose da vacina contra a Covid-19 contraria o vírus e apresente um quadro grave da doença, o que é evitado a partir de 28 dias após a segunda dose do imunizante.
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Além disso, sem a segunda dose, Amadigi também afirma que a pessoa também não estará imunizada e/ou produzindo anticorpos para que a imunização seja completa, sendo assim, só a primeira dose não irá ser suficiente contra o coronavírus. A não ser que a pessoa tenha tomado a vacina de dose única, sendo no Brasil, a da Janssen.
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