Os efeitos colaterais das vacinas contra a Covid-19 foram um dos assuntos mais comentados desde o início da vacinação. Sintomas que remetiam ao próprio vírus se popularizaram e atingiram quem tomava a primeira dose do imunizante da Pfizer. No entanto, a segunda dose da CoronaVac também pode apresentar algumas reações, de forma mais agressiva.
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A vacina Coronvac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan foi uma das primeiras marcas a serem aplicadas no país para combater o coronavírus. As primeiras doses do imunizante chegaram em meados de janeiro e começaram a ser aplicadas no mesmo mês para proteger a população contra o coronavírus.
Eficácia da vacina CoronaVac
Em estudos realizados no Brasil com profissionais da saúde, a Coronavac mostrou ter uma eficácia geral de 50,38%. Essa porcentagem é medida comparando-se os números entre aqueles que receberam a vacina e os que tomaram placebo. A eficácia para casos leves, em pacientes que precisam receber alguma assistência médica, é de 77,96%.
É indicado que a aplicação da segunda dose ocorra em um intervalo de 14 a 28 dias.
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Efeitos colaterais da primeira dose de CoronaVac
Os efeitos mais comuns da vacina CoronaVac relatados após aa primeira dose foram:
- Dor no local de aplicação
- Inchaço no local de aplicação
- Fadiga
- Dor de cabeça
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Além disso, outros sintomas e reações como dor de garganta, diarreia, conjuntivite, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés também foram relatados por quem tomou a vacina.
Sintomas graves também foram comunicados aos órgãos de saúde como:
- Dificuldade de respirar ou falta de ar
- Dor ou pressão no peito
- Perda de fala ou movimento
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Reações da segunda dose da CoronaVac
A vacina CoronaVac costuma ter pouca reação, pois é considerada pelo cientistas uma vacina considerada menos reatogênica, ou seja, com menos ativos que reagem no organismo e causam os efeitos colaterais.
No entanto, é possível que uma pessoa tenha efeitos colaterais parecidos com os da primeira dose, mas com menos intensidade do que na primeira aplicação. De acordo com a fabricante do imunizante no Brasil, O Instituto Butantan elencou as principais reações da segunda dose da CoronaVac:
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- Dor de cabeça
- Cansaço
- Febre
- Dor no local da aplicação
- Dor muscular
- Calafrios
- Perda de apetite
- Tosse
- Dor nas articulações
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A importância de tomar a vacina
Ainda que estejam presentes os efeitos colaterais da AstraZeneca, a imunização contra a Covid-19 contribui para a proteção contra o vírus. Os benefícios da vacina superam em muito os efeitos colaterais dos imunizantes contra Covid-19. Isso porque as vacinas garantem que a pessoa não morra devido à doença após ser imunizada de forma correta.
Entretanto, ainda que você receba a imunização, é muito importante continuar mantendo as recomendações para evitar a contaminação por Covid-19. Essa é a melhor maneira de evitar o desenvolvimento da doença, ainda que seja em sua forma mais branda.
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Quais os riscos de não tomar a segunda dose de vacina da Covid-19
De acordo com a professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestre em Saúde Pública e Doutora em Enfermagem, Felipa Amadigi, existem três principais motivos de as pessoas não tomarem a segunda dose do imunizante e também os riscos de não ter tal atitude.
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Ter tomado a primeira dose não significa que a pessoas já está imunizada contra o vírus. Por isso é necessário continuar tomando todos os cuidados até chegar o momento de aplicação da segunda dose do imunizante.
De acordo com Amadigi, além de adoecer, é possível que a pessoa que tomou apenas a primeira dose da vacina contra a Covid-19 contraria o vírus e apresente um quadro grave da doença, o que é evitado a partir de 28 dias após a segunda dose do imunizante.
Além disso, sem a segunda dose, Amadigi também afirma que a pessoa também não estará imunizada e/ou produzindo anticorpos para que a imunização seja completa, sendo assim, só a primeira dose não irá ser suficiente contra o coronavírus. A não ser que a pessoa tenha tomado a vacina de dose única, sendo no Brasil, a da Janssen.
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