Depois do segundo policial morto em menos de uma semana – o quarto agente de segurança assassinado desde o começo do mês de agosto – o governo de Santa Catarina diz que vai “reagir à altura” contra os criminosos. Evitando dar detalhes sobre os autores dos ataques ou a motivação dos crimes, o governador Raimundo Colombo atribuiu os episódios a uma movimentação nacional de organizações criminosas, e afirmou que a polícia está atenta.
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— Essa noite foi pesada em relação às ações das forças policiais, que estão trabalhando com a sua força máxima. Mas é preciso mudar as leis, porque esse ‘prende e solta’ de gente com 80, 90 passagens pela polícia não pode continuar — disse o governador.
Colombo conversou com os jornalistas e tinha no bolso um relatório das ações da PM e informações sobre os bandidos, mas não comentou sobre ele.
— São informações sigilosas, preço desculpas mas não posso falar sobre elas. Mas nós estamos trabalhando — falou o chefe do Executivo estadual.
Saúde
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Além da situação delicada na segurança, o governo enfrenta uma crise na saúde. Além de uma dívida que supera os R$ 800 milhões, o até então diretor do Hospital Infantil Carlos Schoeller foi exonerado nesta semana, após apontar falta de materiais e determinar o cancelamento de cirurgias eletivas na unidade.
— Quando você nomeia um diretor de hospital, ele tem que fazer a gestão, e não denúncias sobre a unidade que ele mesmo dirige — afirmou Colombo.
O governador afirmou ainda que a receita do REFIS de agosto será repassada à saúde, e um aporte extra de R$ 400 milhões será feito até dezembro.
Ouça a entrevista do governador Raimundo Colombo: