A torcida do Figueirense vai reencontrar o “mais querido” hoje no Scarpelli, naquele que está sendo considerado o primeiro jogo do século no Estado. O Marinheiro, vice-estadual, precisa mostrar se mereceu ficar à frente do alvinegro no ano passado. É um trabalho que o Margutte tenta realizar no futebol do time de Itajaí. Já o Figueira está, ainda, mais nas mãos do preparador físico Canela, que propriamente do técnico Valmir Louruz. Mesmo assim, o torcedor – ainda mais um torcedor passional como o do Estreito – não quer saber de etapas de preparação, paga ingresso e quer espetáculo; não liga para calendário, muito menos para planejamento. Portanto, o carrancudo Louruz pode estar arrumando encrenca se o time não produzir e ele levar algumas críticas. Pode se queimar com a galera e aí…bom, aí todos já sabem o enredo. Copa SP, uma farsa Assisti ontem ao jogo do Joinville contra o Santo André. O JEC foi roubado pelo árbitro, que não cansou de inventar pênaltis, um defendido pelo goleiro do tricolor do Norte. Assim fica difícil, com as cartas marcadas. Bem fez o Avaí, que se recusou a participar dessa farsa em que se transformou a maior competição de juniores do país. De qualquer forma, ainda é o torneio que revela atletas para o cenário nacional, para a festa dos empresários, cada vez mais donos da bola. Copa JH, um arreglo Teremos um novo jogo no Maracanã. Foi o que decidiu o STJD, que, estava na cara, não iria contestar a decisão do Clube dos 13. Jogadores vão ignorar seus direitos a férias. Dirigentes vão ignorar o regulamento. A Justiça Desportiva vai se curvar aos interesses políticos, rasgando o regulamento. As autoridades vão se sujeitar às armações engendradas. Enfim, começa o milênio como acabou o futebol brasileiro: uma balbúrdia sem futuro e sem caráter. Violência Existem várias formas de violência. A do trânsito é uma delas, verdadeira chaga da humanidade. Neste curto período em que estou como interino deste espaço, já relatei a morte de Tonho, que fez o primeiro gol da história do JEC, por atropelamento. Agora foi em solo argentino a tragédia. Scotta, que já defendeu o Grêmio, morreu na noite desta segunda-feira depois que o ônibus em que viajava chocou-se contra um caminhão com placa do Brasil que transportava produtos químicos. Segue a rotina de perdas na selvageria das estradas. Aliatar Com 70 anos, faleceu ontem Aliatar Fraga, carnavalesco, presidente da Protegidos da Princesa e árbitro da Federação Catarinense de Futebol por muitos anos. Membro de tradicional família do Morro do Mocotó, em Floripa, é um nome que fez muito pelo carnaval e pelo esporte do Estado. Caiu na rede… A situação está tão difícil no Joinville, pela falta de jogadores para o Estadual, que qualquer ex-tricolor que apareça no Estádio Ernestão ou na cidade é sondado pela torcida sobre uma possível volta. Foi assim com Betinho (atacante), que esteve no clube para cobrar salários atrasados e com o zagueiro Téio e o centroavante Marcos Paulo. Teve de tudo Pode até não ser um recorde mas o Joinville está próximo de uma marca curiosa: utilizar 100 jogadores no período de um ano e meio. Desde agosto de 1999, são 95 atletas que vestiram a camisa tricolor, desde o obscuro Mirán (centroavante) até o qualificado meia atacante Dauri.
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