Manifestações artísticas e culturais marcaram a manhã deste sábado em Joinville, durante as comemorações dos 162 anos da cidade.

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A celebração começou cedo, às 9 horas da manhã, na Estação da Memória. O espaço histórico abrigou feira de arte e artesanato, mercado de pulgas, feira do vinil, modelismo e exposição de carros antigos.

Um palco também foi montado para apresentações que mostraram a diversidade cultural de Joinville, como a dança e musicalidade expressiva do Afoxé, e a força do taiko, ou tambores japoneses. Para as crianças, a diversão ficou por conta da Cia. de Circo Roiter Neves.

No começo da tarde, a música tomou conta da antiga estação com shows de Somaa, Fairans, Miopia, Canela Brasil e Cláudio Ramalho

A programação variada atraiu muitos joinvilenses que tiraram o sábado para prestigiar os eventos e homenagear a sua cidade. O casal Patrícia dos Santos Miguel e Dener Fábio Miguel levou os filhos Felipe, de 7 anos, e André, de 5, que estavam curiosos para assistir à performance dos tambores japoneses.

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– Esses eventos são muito importantes para mostrar a história da cidade para eles, além do momento de lazer. É importante para o crescimento deles, eles acabam aprendendo sem perceber, enquanto se divertem -, comentou a joinvilense.

Outro presente para a cidade e seus moradores foi a reabertura do Museu da Bicicleta. Fechado há quase dois anos, o espaço pôde abrir as portas novamente em cerimônia com autoridades locais e com presença da população, que lotou o lugar.

O ciclista Rui Ferrari, de 45 anos, era um deles. Enquanto admirava as peças do acervo, ele contou que vai ao trabalho todos os dias de bicicleta e acredita que o museu é uma maneira de resgatar a história de um ícone da cidade.

– A gente se realiza num espaço como esse. A bicicleta, tão emblemática em Joinville, volta a ser vista como uma possibilidade de transporte.

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Segundo Valter Bustos, coordenador do museu, a proposta é preservar o passado, educar os ciclistas e mostrar a importância das bicicletas como meio alternativo de transporte.

– É um momento muito especial, estamos devolvendo um presente que foi dado à cidade. Essa abertura tem outro significado porque o museu abriu as portas para não ser mais fechado. Além disso, o MuBi tem uma representatividade que vai muito além de Joinville, tanto que hoje contamos com a presença de grupo de ciclismo que veio de Jaraguá do Sul -, afirmou.

O acervo conta com 85 bicicletas expostas, além de inúmero objetos que trazem as bikes como tema, como por exemplo, caixas de fósforo, chaveiros, relógios, buzinas, farol, capacetes, entre outros acessórios.

O MuBi passou por reformas no piso, paredes e estrutura elétrica. O atendimento ao público será de terça a sexta-feira, das 9 às 18h. Aos sábados, domingos e feriados, o museu funciona das 12 às 18h. A entrada é gratuita.

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