Após duas temporadas na elite (WCT), o carioca Raoni Monteiro quer seguir o exemplo de Kelly Slater, Andy Irons e cia. Diferentemente dos brasileiros que estão no “top-45” do mundo, ele agora vai apenas focar as etapas do Circuito Mundial, deixando de lado a divisão de acesso, o WQS. As informações são do GloboEsporte.com.
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Os oito brasileiros do WCT se beneficiam da regra que permite a disputa de ambos os circuitos. E como o de acesso dá ao de elite 15 vagas, torna-se uma ótima opção para quem não vai bem entre os melhores.
– Todo mundo já percebeu que os brasileiros acabam se garantindo pela divisão de acesso. Não quero mais ficar nessa lista. Tem maior galera lá de fora que compete só no WCT e se dá bem. Quero chegar neste nível.
Raoni se machucou no início do ano, ficou fora de três etapas e ocupa agora apenas a 39ª posição do WCT. Ainda assim, abriu mão das principais etapas do WQS a fim de priorizar os treinamentos físicos para o Circuito Mundial. Vai disputar apenas a etapas de acesso em Ubatuba (SP), uma semana antes do WCT de Imbituba (SC), e na de Sunset (Havaí), nas vésperas do Pipe Masters, última etapa da temporada.
– Conversei com os meus patrocinadores no início do ano e eles me apoiaram. Estou dando mais importância ao treinamento físico. Além de surfista, quero ser um atleta. Não quero, em uma semana, surfar onda boa no WCT e, depois, ter de surfar onda ruim no WQS – diz.
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