A arte cinematográfica está vivendo seus melhores dias, segundo reportagem da New Yorker Magazine. Entre grandes sucessos comerciais e filmes com orçamentos menores, o ano de 2023 viu obras incríveis chegarem às telas do cinema. Por isso, o ranking de melhores filmes de 2023 da revista está recheado de grandes produções.

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Os fatos curiosos da lista incluem a inserção de Barbie no top 3 de melhores longas e a falta de citação de Oppenheimer, filme que chegou a ser considerado um dos favoritos ao Oscar. Essa análise da revista, de certa forma, acaba por celar a vitória do mundo “rosa” de Greta Gerwig e sinaliza que a produção é muito mais do que um sucesso de vendas.

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Quem é responsável pela análise é o crítico de cinema Richard Body, que escreve para a revista desde 1999. O especialista elencou os 20 melhores filmes do ano. Separamos os 10 primeiros para que você possa se preparar para a época de premiações do Oscar 2023, com filmes que vão desde acontecimentos históricos até dramas familiares.

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Veja a lista com os 10 melhores filmes de 2023

1. “Killers of the Flower Moon”

A adaptação de Martin Scorsese do livro de investigação não ficcional de David Grann retrata assassinatos dados a partir de circunstâncias misteriosas na década de 1920, assolando os membros da tribo Osage, que acaba desencadeando em uma grande investigação envolvendo o poderoso J. Edgar Hoover, considerado o primeiro diretor do FBI.

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2. “Asteroid City”

A visão tradicionalmente romântica de Wes Anderson sobre uma família de luto, uma atriz solitária e alguns jovens astrônomos é única e cativante. Porém, tudo muda quando um acontecimento revolucionário promete mudar a vida de todos para sempre.

3. “Barbie”

Depois de ser expulsa da Barbieland por ser uma boneca de aparência menos do que perfeita, Barbie parte para o mundo humano em busca da verdadeira felicidade. O filme brilhante de Greta Gerwig arrecadou cerca de $1,36 bilhão de dólares globalmente, sendo a estreia com a maior bilheteria de 2023.

4. “All Dirt Roads Taste of Salt”

O filme dirigido por Raven Jackson abrange décadas da vida de uma mulher no Mississipi. A diretora, que também é conhecida por ser uma renomada poeta e fotógrafa, faz sua estreia cinematográfica em um retrato envolvente e estratificado. Uma jornada pela lembrança das pessoas e lugares que nos moldam.

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5. “Showing Up”

Uma artista procura encontrar equilíbrio entre a sua vida criativa e os dramas cotidianos com a família e amigos. O filme é dirigido por Kelly Reichardt, que está em sua quarta colaboração com a atriz Michelle Williams.

6. “Passages”

O turbulento melodrama do cineasta americano Ira Sachs, ambientado em Paris, no qual uma diretora de cinema alemã casada com um homem britânico embarca em um romance imprudente com uma mulher francesa, desencadeia torrentes de emoções violentamente mistas e proporciona uma sensação vertiginosa e extasiante de libertação.

7. “Civic”

Há o equivalente a um longa-metragem comprimidos nos vinte minutos do primeiro filme de Dwayne LeBlanc, um conto clássico sobre o retorno de um jovem para casa (em South Central Los Angeles), transmitido com um ousado e original senso de forma.

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8. “A Thousand and One”

O primeiro longa-metragem de A. V. Rockwell, que abrange cerca de duas décadas na vida de uma mãe e de uma criança no Harlem, retrata ferozmente o ardor da vida familiar e a fragilidade dos laços familiares em meio às pressões políticas sobre a comunidade, incluindo policiamento opressivo, gentrificação e o trauma da encarceração.

9. “Earth Mama”

O primeiro longa-metragem de Savanah Leaf, retrata o drama dos fervorosos esforços de uma jovem mulher para recuperar a custódia de seus filhos e manter um vínculo com seu recém-nascido, apresentando alguns dos closes mais expressivos nos filmes recentes, juntamente com uma análise detalhada das barreiras burocráticas para a unidade legal das famílias que as mulheres negras enfrentam.

10. “Pinball: The Man Who Saved the Game”

O primeiro longa-metragem dos irmãos Austin e Meredith Bragg dramatiza uma extraordinária passagem da história: a ilegalidade de longa data do pinball na cidade de Nova York e sua legalização, em meados dos anos setenta, por meio dos esforços de um jornalista que amava o jogo. O filme utiliza uma ousada estrutura narrativa para apresentar uma recriação agridoce e vibrante da época.

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