Figueirense e Avaí se enfrentam às 17h deste domingo, pela 13ª rodada do Campeonato Catarinense 2018. Lembramos da última vitória expressiva do Figueira no Orlando Scarpelli. Em 2007, um jogador formado no Furacão fez a diferença e os três gols no 3 a 0 sobre o Leão, pelo Estadual daquele ano. Confira.
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Clássico do Ramon
Moleque atrevido, solto no campo para o primeiro clássico da vida. Ramon jogou bola como se menino ainda fosse. Assim foi o nome da vitória por 3 a 0 sobre arquirrival, a última larga vitória do Figueirense sobre o Avaí no Orlando Scarpelli. O atacante de 20 anos, criado na base alvinegra, fez os três gols naquele 14 de fevereiro de 2007.
— Os três foram legais. O time de 2007 era muito bom, e foi perfeito naquele jogo. E era para eu ter feito o quarto, mas o Fernandes pediu para bater o pênalti (e perdeu). O rei pede, a gente obedece. Ele já era a referência no clube, e continua sendo — lembra o agora ex-jogador, que mora em Araranguá, no Sul de Santa Catarina.
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Ramon chegou ao Figueira em 2005. Chamou a atenção de alvinegros pelo desempenho em Joguinhos Abertos quando defendia o time da cidade. Aceitou o convite para um teste, passou, ficou e estava em seu primeiro ano como profissional no Figueirense que foi ao clássico com campanha irregular até a oitava rodada. O time que seria vice da Copa do Brasil meses depois patinava no Catarinense e tinha o comando do técnico dos juniores Rogério Micale de forma interina, antes da chegada de Mário Sérgio.
O Figueirense mostrou que clássico, de fato, é um campeonato à parte. Foi superior desde o início, abrindo o placar no primeiro tempo e não foi ao intervalo em vantagem maior porque o pênalti sofrido por Ramon — ao escapar com a bola depois de falha clamorosa do zagueiro Johann — não foi convertido por Fernandes, que bateu no travessão. No segundo tempo, o atacante de 20 anos sofreu o segundo pênalti que ele mesmo converteu. Antes do fim, foi lançado na frente e passou pelo goleiro antes de cutucar e comemorar o terceiro tento em seu primeiro, e inesquecível, clássico.
— Não tenho como esquecer deste jogo. Foi uma das melhores partidas da minha curta carreira. Acordei no outro dia com jornalista e fotógrafos na porta de casa, gente com criança na porta do prédio pedindo autógrafo — lembra o ex-atleta, que hoje joga futebol amador nos fins de semana, na região Sul, e trabalha em uma madeireira.
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