O líder do governo espanhol, Mariano Rajoy, pediu neste domingo (8) um presidente “viável” e que respeite a lei para a Catalunha.

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A declaração foi dada após os separatistas terem anunciado que tentarão investir novamente em um político preso e apesar dos obstáculos judiciais.

“Hoje, o mais urgente é que a Catalunha conte com um presidente viável que consiga apoio suficiente e que, quaisquer que sejam suas ideias, respeite a lei”, disse Rajoy ao encerrar a convenção nacional do Partido Popular em Sevilha.

Com maioria na câmara regional, os separatistas propuseram três candidatos com obstáculos judiciais, sem poder concretizar até agora a eleição de um presidente regional: o ex-presidente Carles Puigdemont, que saiu da Espanha para escapar da Justiça; Jordi Sánchez e Jordi Turull, ambos em prisão preventiva.

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No sábado, Sanchéz recebeu o apoio de Puigdemont, que está na Alemanha, em liberdade, após ter pago fiança.

Já Torrent defendeu a candidatura de Sánchez em uma entrevista ao jornal catalão “La Vanguardia” neste domingo.

“[O Supremo Tribunal] terá que decidir se respeita as resoluções da ONU, ou se continua a escrever uma das páginas mais obscuras de sua história”, disse.

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O presidente do Parlamento catalão se referia a uma resolução do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas, a qual pedia que se assegure o “respeito aos direitos políticos” de Sánchez, enquanto se examina mais profundamente sua situação, mas sem especificar como isso deveria ser feito.

Se não houver um novo Executivo antes de 22 de maio, novas eleições serão automaticamente convocadas na Catalunha.

Garantindo que o governo central sempre se valerá da lei, Rajoy insistiu na necessidade de um presidente catalão “que comece a trabalhar pela convivência que o fracassado processo (de independência) levou adiante”.

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* AFP