Durante encontro de governadores para tratar de medidas para enfrentamento da crise nacional e queda na arrecadação, realizado em Brasília (DF), na tarde desta segunda-feira, 1º, Raimundo Colombo sugeriu que os representantes do Executivo estadual de todo o Brasil se reúnam para, em 30 dias, apresentar ao governo federal uma série de “mudanças estruturais fundamentais para o país”.
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– Em encontros como o de hoje (segunda-feira), nós temos que aproveitar não para lamentar as dificuldades dos governos, mas para procurar agir como força política no sentido de construirmos as mudanças de que o Brasil precisa, mudanças estruturais fundamentais que reduzam os custos dos estados – disse.
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, foi o anfitrião do encontro. Após o evento, parte do grupo, incluindo Colombo, participaria de reuniões no Supremo Tribunal Federal (STF) e com o presidente do Senado, Renan Calheiros, ainda na noite desta segunda-feira.
– A proposta é de que agora realizemos fóruns para apresentar à nação questões como a reforma da previdência e a reforma do Estado, que precisam ser levadas ao Congresso para que isso realmente represente a retomada do crescimento de forma consolidada – afirmou o governador de Santa Catarina.
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Renegociação da dívida dos estados
No fim de dezembro, a presidente Dilma Rousseff assinou o decreto que regulamenta a aplicação do novo indexador das dívidas dos Estados, Distrito Federal e municípios com a União. A data de 31 de janeiro de 2016 foi estabelecida como limite para a aplicação do novo indexador. O Governo de Santa Catarina não assinou o aditivo que enquadraria o Estado na mudança de cálculo.
– A questão da dívida dos estados é fundamental. Santa Catarina não concorda com os levantamentos feitos pelo governo federal. Os números são muito diferentes, com prejuízos para os estados. Estamos há meses tratando disso, com consultorias especializadas. Nosso esforço é pelo entendimento. Estamos levando os argumentos”, explicou Colombo.