Os últimos acontecimentos políticos na definição de candidaturas à prefeitura de Florianópolis e formação das coligações indicando de forma muito clara que Raimundo Colombo fez sua escolha em relação a 2018: manter aliança com o PMDB. Por que essa conclusão e esse raciocínio? Com a desistência do prefeito Cesar Souza Júnior (PSD) de disputar a reeleição, o presidente estadual do PSD, deputado Gelson Merisio, já tinha fechado um acordo político para apoiar a candidatura de Angela Amin, do PP.

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O governador abriu dissidência incentivando o lançamento de um novo candidato. Alinhado com Colombo, o prefeito Cesar Souza Junior lançou o professor Rodolfo Pinto da Luz, notável educador e excepcional secretário da Educação, mas sem ginga política, sem experiência com as manhas e artimanhas da vida partidária. A candidatura não decolou, os esquemas de Colombo e Cesar nada fizeram para estruturar uma aliança. Resultado: Rodolfo Luz constatou que ia para sacrifício sem a menor chance. Não tinha outro partido aliado, não contaria com tempo de TV e a chapa de vereadores estava reduzida a 15 nomes.

Se Raimundo Colombo tivesse afinidade com o projeto de Gelson Merisio, ou vislumbrasse um plano alternativo para 2018 do PSD com o PP e o PSDB, teria respaldado desde o início a candidatura de Angela Amin. Agregaria o PSDB e outras legendas que dependem de seu governo. Não moveu uma palha em nenhuma direção. A opção do PSDB por Gean Loureiro objetivou a obtenção da contrapartida, com o PMDB desistindo da disputa em Blumenau para apoiar o prefeito tucano Napoleão Bernardes. Com movimentos precisos, Colombo se revela hábil estrategista.

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